segunda-feira, 22 de abril de 2013

RESUMO DE SESSÃO 02/02/13




Ano 1479, Mês MIRTUL, dia 18:

Zagat repete o costume de Essovius de observar o que se passa no centro da tribo orc, escorado em uma das miseráveis construções.
Slade ainda ferido escuta quando o goblin novamente bate a sua porta. Ele pega sua mão e o leva até a cidade e lhe aponta a porta da única casa maior da vila.
Vaghar está na porta da construção quando Slade se aproxima. Ele diz que levará Slade até Slocc e os dois adentram na construção. Zagat percebe a movimentação e fica na espreita. A construção parece maior ainda por dentro, eles passam por uma pequena sala e chegam a um corredor largo. Neste corredor mulheres nuas cruzam umas pelas outras, em ambas laterais enormes camas acolchoadas ocupadas por guerreiros de elite, os 8 maiores vencedores da arena.
Dois chamavam atenção: o goblin Hotchief que a primeira vista parecia tão frágil estava rodeado de mulheres e um bugbear trajando uma armadura que emanava calor, queimando a pele de todas as mulheres que o cercavam.
Enquanto Slade cruzava a sala uma mulher esbarrou nele, e pode perceber que ela colocara um papel em seu bolso, decidiu não ler.
Ao fundo do corredor uma grande porta, e depois de abri-la e fechá-la para Slade, Vhagar se retirou. Dentro da sala estavam o bugbear Slocc e o drow Grate. Era o drow quem recebia as ordens de Ziero e transmitia aos líderes orcs, assim como era a ele que Achonei, Essovius e os outros deviam satisfações.

Slocc foi direto ao assunto, descobrira a intenção de Krand e Essovius, sabia que pretendiam matá-lo e tomar o poder da tribo. Disse que mataria Krand e Essovius e arrastaria seus corpos pela cidade. Não vendo outra saída, Slade prometera ele mesmo matar Essovius, sabia que se fosse qualquer outro designado, Zagat estaria em grande perigo.
O líder da tribo mandou chamar Krand e Grozde (bugbear que usava a armadura que emanava calor). Krand entrou na sala e ajoelhou-se, logo atrás dele Grozde desferiu um poderoso golpe em suas costas atendendo a ordem de Slocc. Krand ergueu-se, mas antes que tivesse tempo de reagir, o enorme machado de Grozde o partiu dos ombros ao umbigo. Grozde pegou o que sobrou do corpo de Krand e saiu a arrastá-lo pelo corredor. Slade passou por ele rapidamente, precisava encontrar Essovius antes dele.
Logo ao sair, percebeu Essovius vindo em sua direção. Foi em direção a Zagat tentando indicar que o atacaria como parte de seu plano. Logo atrás dele Grozde saiu com o que sobrara do corpo dilacerado de Krand, os orcs e goblins se amontoaram na praça ao redor do corpo depois que Grozde o jogou longe. Os olhos de Grozde fintaram Zagat, que percebera facilmente o que aquele olhar significava.
Zagat deixou-se ser atingido pelo golpe de Slade, e caiu ao chão fazendo parecer-se morto. Slade gritou que Essovius estava morta, e Grozde se aproximou, pegou ela pelo pé e começou a andar em direção a borda da cidade, rumo ao precipício.
O genasi não viu outra maneira e disse que “jantaria” Essovius. Grozde não se convenceu, mas Slocc gritou saindo de sua construção, consentindo que o corpo de Essovius fosse levado por Achonei.
Slade partiu arrastando o corpo de Essovius até seus aposentos e depois de entrar trancou a porta. Zagat levantou-se e Slade explicou o que se passava, espalharam sangue pelo chão para tentar simular que Slade o tivesse devorado, mas eles não perceberam que um goblin espreitava atrás da porta. Enquanto estavam espalhando sangue e arrumando tudo para a farsa, um enorme estrondo na porta, era Grozde a gritar para Achonei abrir a porta.
Sem pensar Zagat usou o dom de sua armadura e transformou-se em rato, quando Grozde arrombou a porta e não viu o corpo de Essovius partiu pra cima de Slade. Zagat ainda em forma de rato saiu da gruta e foi em direção a arena. Slade desviou do primeiro ataque ainda tentando se explicar, mas percebeu que não tinha alternativa a não ser correr em direção ao precipício, e foi o que fez. Ele ainda estava bastante ferido da luta da arena, mas chegou até a borda do precipício. Saltou em direção ao vazio usando sua habilidade de levitação começou a levitar em direção ao obscuro buraco. Grozde chegou até a borda do precipício e percebendo que Achonei escaparia da queda, arremessou seu machado na direção de Slade.
O machado de Grozde arrancou um enorme grito de dor e agonia quando rasgou a carne de Slade, sua lamina entrou por suas costas e saiu por entre suas costelas, abrindo um enorme buraco aonde se alojara. Slade caiu em queda livre.
Zagat começou a descer o precipício em direção ao corpo de Slade.

 

Ano 1479, Mês MIRTUL, dia 19:

Garret e Katsu chegam até Sundabar por volta do meio dia e percebem que a cidade está em clima de guerra. Soldados tomam as ruas e se vêem poucos aldeões que não estejam armados, prontos para entrarem em combate a qualquer momento. Azaghal não dispõe do veneno que a dupla precisa e Lorilla não entregara o que prometera ainda.
Enquanto pensam o que farão, a trombeta da torre norte soa, e isso significava apenas uma coisa, um ataque. Garret e Katsu sobem até a torre e avistam uma enorme tropa orc se aproximando ao norte. Antes que pudessem pensar uma enorme rocha atinge a torre despedaçando-a. Katsu cai muito ferido ao chão e Garret praticamente ileso o ajuda a se afastar dos portões. O exército começa a se posicionar e ir ao ataque enquanto uma chuva de rochas cobre a cidade. Com o exército rumando ao ataque Azaghal pede que a dupla leve os poucos aldeões, idosos e crianças para um refúgio a leste. Garret, Katsu, uma curandeira e outros quatro soldados levam o povo que restou ao leste vendo uma enorme nuvem de poeira que brota da cidade. São atacados por 5 orcs que os seguiram até o refúgio, mas rapidamente os derrotam.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Ash Foresight, Patrulheiro Livre Eladrin PD1



(Esta foi uma carta encontrada na bagagem de Ash, após a partida de Aramil)

    Ash Foresight, um soldado e eficiente caçador, nascido em uma casta baixa na sociedade Eladrin, alcançou o mais alto posto dentre os seus pares. Ainda muito jovem demonstrou ser um combatente eficaz, porém no fundo de seu âmago ele sempre esperou mais, seu desejo era fazer parte de guarda real, circular por entre os corredores do palácio usando a reluzente armadura da guarda pessoal de seu rei. Sempre julgou-se capaz, porem resignado e disciplinado, exercia seu papel com presteza..
      Um certo dia, durante uma caçada, Ash e seu grupo deparam-se com uma clareira na floresta, clareira esta que não estivera ali em outros tempos. Ao examinar meticulosamente o local, somos  surpreendidos por uma luz intensa e pulsante, feiches de luz são disparados do cerne da clareira e Ash sente seu corpo inerte ao solo, completamente cego e sem reação, Ash sente seu corpo ser arremessado em direção à luz.
      Nada parece o que era antes, Ash agora se encontra sob um sol escaldante, ele sente sua pele arder sob o fogo do astro rei, ele mal pode mover os lábios: _Água, água... Por quanto tempo estaria ele ali desacordado? Parte de seu corpo está coberto por areia, grãos tão finos que são carregados pela brisa mais leve. Ele olha para o lado e se depara com o que ele mesmo descreve como um oceano de areia. Ele ergue-se lentamente examinando aquela imensidão, quando ao longe vislumbra uma silhueta familiar, sou eu, seu companheiro Aramil que me aproximo em paços trôpegos: _Ash! Louvado seja! Que faremos? Onde estamos? Para onde iremos?
     Estas perguntas ainda ressoam em sua mente, mesmo depois de sermos acolhidos pelos Bedinos do deserto de Netheril, os ``neve´´, como somos chamados ali, não encontraram respostas conclusivas. 
      A medida que nos familiarizamos com a cultura local, Ash foi capaz de estabelecer comparações e contra pontos acerca das duas sociedades. Ali, dentre os bedinos, Ash vislumbrou a possibilidade de um ser elevar-se graças a seus feitos ou mesmo sua vontade, diferente do que acontecia em nossa terra natal, onde um ser nunca poderia elevar-se além de sua casta. Enquanto um guerreiro sempre seria um guerreiro em nosso plano, ali um poderoso guerreiro poderia elevar-se tanto quanto um Rei. Não, não compreendam mal, não é exatamente isso que almejamos, e sim, como ele mesmo me fez enxergar, podermos ter o direito de  direcionar nossas próprias vidas, escolhendo nossas batalhas e morrendo por ideai próprios.
     É exatamente isso que pretendemos, nossos irmãos e irmãs precisam desta revelação, todos tem esse direito, Ash siga essa senda e liberte a mente de nossos pares, façamo-nos livres ou morramos tentando!

 Ass.: Aramil, guerreiro livre Eladrin.

(Mensagem de Ash enviada a Aramil após ter encontrado sua carta)

     Aramil, enfim compreendeste! Agora entendo o motivo de sua partida... Vá, junte-se ao exército de Gajel, faça valer sua vontade, mesmo que lhe custe a vida, enquanto lia sua carta, uma emoção brotava dentro de mim meu irmão. Orgulho, agora reconheço esse sentimento... me orgulho de você e de mim próprio. Espero que outros também compreendam o que nós compreendemos, começarei pelos irmãos que, assim como nós, cairam neste plano, depois partiremos ao nosso plano e dispertaremos os demais irmãos que ainda dormem o sono dos ignorantes, conto com você! 

                                     Ass: o sempre grato, Ash Foresight, patrulheiro livre Eladrin.