quarta-feira, 30 de julho de 2014

RESUMO DE SESSÃO 01/02/2014

Resumo de Sessão 01/02/2014: 

Ano 1479, Mês MIRTUL, dia 28: 

Após viajarem durante o restante do dia e a noite anterior, o grupo chega a Suzail no por do sol.
A cidade é enorme, a maior e mais populosa que a maioria dos integrantes do grupo já visitara somente Ash já vira algo tão magnífico nas terras da Agrestia das Fadas. Toda montada em blocos de rocha, Suzail é habitada por todos os tipos de raças e povos. A cidade é dividida em três distritos:

1º Distrito: É acessado pelos dois portões principais da cidade localizados ao norte. As maiorias das construções são de madeira rudimentar e as ruas são de terra batida. Nele ficam localizadas as casas mais humildes, alguns pequenos comércios, o templo principal de Pelor, a biblioteca central do reino, a arena de combates, meia dúzia de fazendas e algumas outras pequenas construções de madeira. Possui duas tavernas, a taverna do Gago e a Taverna Afiada. A base da guilda das Adagas Voadoras fica em algum lugar deste distrito.
2º Distrito: O maior dos três contempla tudo que não está no primeiro distrito e que não pertence à família real. Este pode ser acessado através do porto, pelo portão oeste da cidade, ou pelos quatro portões de prata que ligam o primeiro distrito ao segundo. As casas feitas de rocha pertencem a mercadores, fidalgos, entre outras pessoas da classe alta. Localizam-se no segundo distrito o porto principal da capital, o grande mercado, pequenas fazendas de criações de cavalos, o centro das artes da natureza, a fortaleza arcana, as muralhas e o palácio da justiça, o bordel de Liviossa entre outras diversas construções de rocha.
3º Distrito: O menor deles possui apenas uma entrada, o portão de ouro. Neste distrito vivem apenas membros da realeza e parentes da família real. O castelo do rei desponta como a principal construção deste distrito, apesar de todas as outras serem muito bem trabalhadas. Ainda neste distrito está localizada a sede do Hermes, o jornal local administrado por Minerva

São levados até o quartel central e apresentados a Kolop, humano capitão da guarda do primeiro distrito. Explicam o que houve no porto, o episódio do mago de batalha que fora possuído por alguma entidade maligna.
Enquanto conversavam, um dos guardas adentra ao quartel em estado de choque. Trazia consigo a notícia de um assassinato e uma pista que assustou Kolop. Uma pálpebra arrancada com um desenho estranho era sinal de que Viper estava de volta.
Kolop explica sobre o lendário assassino. Os guardas da cidade não estavam preparados para esta situação, e Kolop propõe que o grupo aceite o caso, em troca ele faria um relatório mais ameno sobre eles e ofereceu uma pequena recompensa.
Intrigados com a história do assassino o grupo decide ajudar e se divide para iniciar as investigações. Ash vai até a biblioteca ler sobre a história do assassino enquanto Law e Ravel vão até a cena do crime, a casa humilde de um trabalhador.
  
Ravel e Law chegam até a parte pobre do primeiro distrito, onde mora a maioria dos trabalhadores de Suzail. Sobem uma ladeira e chegam até uma barreira da guarda, vários moradores estão aguardando para poder subir. Após mostrarem seus certificados de investigadores eles passam e entram na casa de Mints.
A casa está escura, há sangue por todos os lugares e a porta do quarto está entre aberta. As marcas de sangue mostram que o corpo foi arrastado para o quarto, onde fora desmembrado, agora, pernas e braços estão espalhados pela sala. Ao entrar no quarto se deparam com a cabeça do homem no chão, de pé, olhando para a parede de madeira. Naquela parede um desenho em sangue simula um espelho.
Investigam a cena e Law percebe um pequeno feixe de luz que adentra por uma fresta na parede e vai em direção aos olhos da vítima. Law se aproxima da fresta e observa o que há na rua.
Em frente a enorme lua daquela noite, sobre uma casa vizinha, uma sombra está parada apenas observando fixamente aquela direção. Law se assusta e fala o que virá a Ravel que parte para rua em direção a casa do outro lado da rua.
Em vão Ravel vai até em cima da outra casa, mas não há nada lá. Enquanto isso Law sente uma estranha presença na casa, os olhos da vítima se mechem e fitam-no, quando as velas do quarto se apagam.
Uma estranha criatura esta no cômodo e Law fica sem opções. De repente alguém adentra na porta da casa, as velas se acendem e aquela estranha presença desaparece. Ao sair do quarto Law percebe uma estranha mulher. Ela tem cabelos emaranhados, é baixa, usa um óculos de vidro grosso e está a pronunciar estranhas palavras. Law já a vira anteriormente em sua estadia em Suzail, a velha mandingueira Madame Merli.
Ravel entra logo em seguida, sem respostas de quem os observava. Madame Merli diz que encaminhara a alma atormentada da vítima para seu devido lugar e indica a Law que uma aura maligna acompanha sua alma.
A dupla deixa a casa e vai ao templo central de Pelor.
  
Não muito longe da li, Ash encontra a famosa biblioteca do reino de Cormyr. As histórias contam que ela armazena quase todo o conhecimento do reino, se alguém no reino sabe, se alguém no reino escreveu, essa história estava lá. A biblioteca se divide em três setores separados por períodos: a história recente, a história antiga e a história ancestral.
Ash adentra no primeiro setor e procura sobre as histórias que cercam os assassinatos de Viper. Com a ajuda de um dos goblins organizadores ele reúne diversos livros e escrituras e senta em uma das mesas de leitura. A biblioteca parecia vazia, os enormes salões ecoavam o som do silêncio. Na mesa, distante, havia um velho homem, as chamas de seu lampião mostravam as marcas que uma doença lhe deixara.
Após ler e analisar grande parte do que havia lido, Ash anotara diversas informações sobre o assassino. Ele aparecia, “colhia” 10 vítimas e então desaparecia, isso vinha acontecendo há anos. Sua marca era um símbolo de equilíbrio entre o bem e o mal que marcava sua primeira “colheita”. A cada aparição e primeira “colheita”, o mal sobrepujava o bem no símbolo.
Quando Ash deu por si, o estranho homem estava sentado bem a sua frente, e a própria vela de Ash iluminava seu rosto feio e doente.
O homem se apresentou como sendo Guil, um dos sábios de Suzail. Guil teve a mãe, Madame Versales, assassinada por Viper e se tornara obcecado por ele depois disso. Dizia saber praticamente tudo sobre o assassino.
Segundo as teorias de Guil, Viper era uma criança ainda quando seus pais foram mortos por magos de Thay. Acontece que Viper era de Thay, e as crianças que nascem sem dom para magia lá são sacrificadas. Sua família o escondeu e com isso foi condenada a mesma sentença da criança. Aquele acontecimento despertou em Viper um poder mágico oculto, e um insaciável desejo de vingança. Ele jurou vingar seus pais e condenar todo o reino de Thay. Guil acreditava que Viper descobrira um poderoso ritual antigo capaz de dizimar milhares de pessoas, mas para isso precisaria colher a alma de 1000 vítimas. Segundo as contas de Guil, Viper já havia colhido 991 almas com está que levara hoje.
Guil então levou Ash até o 2º setor, o da história antiga, e subornou um dos globins para lhe trazer um livro. No livro estava descrito o que ele contava como o segundo assassinato de Viper, já que está vítima não possuía seu símbolo. A primeira vítima de Viper, segundo Guil, seria uma jovem menina que jamais teve o corpo encontrado. O culpado pelo crime da menina havia sido um vidente, o qual fora condenado à morte. Ash ligou estas informações a 3ª Donzela, e anotou o nome de June, o vidente morto.
Guil se despede dizendo a Ash onde mora, caso queira visitá-lo. Ash continua a ler as escrituras e o livro recolhendo informações valiosas a respeito do assassino. Já era tarde quando Ash saiu da biblioteca em direção a casa de Guil.
Chegando à casa a porta estava entre aberta, Ash entrou com cuidado e ouviu um barulho de algo arranhando a madeira. Havia marcas de sangue por todo o cômodo principal e a porta do quarto de Guil estava com uma pequena fresta. Ash foi até lá e ao abrir a porta uma estranha criatura fantasmagórica passou por ele e voou pela porta da frente.
Dentro do quarto o corpo de Guil estava caído, dilacerado por garras e sua língua arrancada da boca. Ele estava arranhando algo no chão, uma espécie de desenho, quando morrera.
 Ash investiga o quarto e recolhe o diário de anotações de Guil, então corre até a rua e chama um dos guardas. Logo outros três guardas e seu líder chegam. Ash conta o que aconteceu e os guardas recolhem o corpo e isolam a casa. Antes de ir, Ash percebe Draziel vindo caminhando pela rua.
O Algoz se aproxima dele perguntando o que acontecera. Ash lhe conta o que sabia e Draziel conta ser um grande amigo de Guil. Draziel diz a Ash que a investigação do assassinato lhes levaria ao segundo nível, mas que lá era muito perigoso e eles não deveriam ir. Ash ignora o aviso de Draziel e pede passagem para lá, Draziel lhe assina então uma carta permitindo a entrada do grupo de investigadores ao segundo nível. Ash vai até o templo onde o grupo combinara de se encontrar.

Reunidos novamente os três conversam sobre o que descobriram esta noite e ligam Viper a 3ª Donzela, o que lhes dá mais um motivo para capturá-lo. Law e Ravel vão então repousar nos quartos oferecidos por Breia, uma das sacerdotisas do templo, enquanto Ash vai até a Taverna do Gago.

Law vai banhar-se em uma das salas de banho, a sala possui 10 banheiras e todas estão vazias. Logo após entrar na banheira Law escuta o som de água se mexendo em uma das banheiras. Lentamente ele se aproxima da banheira de onde vinham os sons, e ao fundo percebe uma espécie de anel. Ele abaixa-se para pegar o anel e quando sua mão toca no objeto Law tem uma visão. Na visão Law parece sufocar e afogar uma mulher de longos cabelos loiros e olhos verdes claros. Em desespero ele tenta soltar a mulher e quando percebe está novamente na sala de banho, sem o anel. Ainda assustado Law vai até seus aposentos dormir.

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Logo pela manhã Zagat acorda e desce para taverna. Estranhamente a taverna está vazia e um enorme silêncio predomina na prisão. Ele vai pra rua e uma enorme multidão cerca o centro de Wheldon.
Todos os clãs estão reunidos em torno de uma área onde uma mulher nua está agachada. Zagat vai se metendo em meio aos outros e logo chega até a beirada da multidão.
A mulher se levanta e fica parada contemplando a todos. Cada um dos clãs, exceto os Louva Deus que não possuía membros presentes, abre um corredor até a porta de seus centros de onde saem cada um de seus comandantes:
- Menphis – Líder dos Tigres;
- Ninpho – Líder das Panteras;
- Anitai Gartones – Líder dos Morcegos;
- Nuren – Líder dos Corujas;
- Guilhon – Líder dos Ratos;
- Turim – Líder dos Louva Deus;
Todos os líderes reunidos no centro e a mulher começa a falar. Valeria se apresenta e “L” conta a Zagat quem ela era. Valeria abandonara seu corpo dentro da prisão e fugira há muito tempo atrás, possuindo alguém do lado de fora. Antes de sua partida, era ela quem controlava e ditava as regras em Wheldon. Antes de sair prometera que voltaria para resgatar a todos de lá. E era isso que agora ela dizia vir fazer.
- Eu voltei, mas não em definitivo, vim apenas ver o que fizeram com a minha prisão. Trago-lhes boas notícias, em breve todos sairão daqui, formei uma interessante aliança que nos trará a liberdade. Mas antes disso, preciso nomear apenas um líder aqui dentro, e ele se tornará meu comandante quando isso tudo acabar. Vamos, lutem, o último que sobrar será escolhido.
Neste momento Turim lhe deu as costas e voltou a sua casa, Anitai permaneceu parada, e os outros líderes começaram a lutar. Quando todos estavam fracos e feridos, Valeria matou a todos movendo apenas uma de suas mãos. Ao fim, decretou Anitai a nova líder da prisão e desapareceu.
A multidão começou a recuar quando o comandante dos corujas, agora líder, antes derrotado por Zagat vem pra cima dele. Zagat procura evitar a luta já que os ferimentos que causa em seus inimigos também lhe ferem. Porém Anitai para na porta da taverna dos Morcegos e observa atentamente a luta dele. Zagat então começa a lutar e após uma seqüência de golpes fatais vence o homem que desaba gravemente ferido. Zagat tem novamente um de seus momentos de fúria e decapita o homem ali mesmo. Anitai lhe acena com a cabeça e desaparece dentro da taverna.
Zagat percebe agora um olhar do outro lado, Turim lhe observava. Com um tom de desprezo Turim gesticula com as mãos e o ferimento congelado de Zagat se fecha.
Uma confusão se inicia agora que os clãs estão sem liderança e poder, os tigres avançaram pra cima dos ratos agora mais fracos. Zagat correu em direção à casa principal dos ratos, tentando reaver suas coisas. Chegou lá rápido, mas não tão rápido quanto o 1º Comandante dos Tigres. A fim de evitar uma luta, Zagat propôs pegar apenas suas coisas e partir, em troca daria a braçadeira que pegara de um comandante dos Corujas. Acordo feito, Zagat foi até a região dos Louva Deus, onde se equipou novamente com os seus pertences.
Lá encontra outro membro dos Louva Deus. Liven parece não lhe dar muito ouvidos enquanto caminha para uma das casas da região. Ao entrar na casa ele permanece em silêncio e Zagat volta até a taverna de seu clã. Lá “L” lhe dá a noticia de que Anitai solicitara sua presença no dia seguinte.

Ainda muito ferido e com o fim da tarde chegando, Zagat vai até seus aposentos onde dorme até o dia seguinte.