segunda-feira, 29 de outubro de 2012
sábado, 13 de outubro de 2012
3ª Donzela - A que jaz enterrada...
A
que jaz enterrada...
Parabéns
aqueles que já possuem duas, querendo eu ou não, elas são suas.
Naquele dia um vidente viu, o crime
dentre todos o mais vil.
A viu ainda viva em uma cela, mal
sabia que ela era uma donzela.
Fora esta donzela amaldiçoada, e
enterrada depois de violada.
Jamais havia sangrado, mas naquele
dia sangrou um bocado.
Tal tortura jamais se ouviu,
enquanto sangrava ele riu.
Não se encontrou corpo nem culpado,
o local do crime estava abandonado.
Partiu sem deixar nenhuma pista,
ficando a guarda com apenas uma lista.
Lista essa de criaturas e suspeitos,
então um azarado foi eleito.
Acusado sem chances de defesa,
fatiado e torturado sobre uma mesa.
O povo se deu por satisfeito, mas o
vidente sabia o que o acusado não havia feito.
Tentou de todas as maneiras
explicar, e a guarda começou a desconfiar.
Como sabia de tantos detalhes, do
local do crime e do tamanho dos entalhes.
Dizia o que ela usava, e como o
homem a matava.
De vidente a acusado, foi esse seu
legado.
Preso em uma cela com a cabeça oca,
para depois acabar em uma forca.
Por que contar tal história, para
verem a escória.
Desta donzela jamais se soube, mas
em um caixão ela coube.
Está enterrada em algum local, o
qual abriga grande mal.
Terão de encontra-la sem ajuda, se
não encontrarem, nada muda.
Podem se perguntar aonde isso
aconteceu, mas tal resposta não sei eu.
Sei que foi distante da onde estão,
mas não pra onde irão.
Terão de encontrar o indivíduo,
aquele realmente envolvido.
Mas e vale a pena procurar um corpo,
vale se eu lhes disser que já ouvi um sopro.
No outro mundo não estava, da morte
dela eu duvidava.
Esta é sem dúvidas a mais difícil
delas, mas você que se dispôs a encontrar as donzelas.
Se encontra-la terá grande
recompensa, não importa qual seja a sua crença.
Austin Fingolfim.
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
RESUMO DE SESSÃO 22/09/12
Resumo de Sessão 22/09/12:
Ano 1479, Mês Targakh, dia 24:
O grupo se prepara para partir
quando Lief
informa que pretende ajudar de forma mais direta na guerra. Decide se juntar
aos anões de Sundabar
e consegue convencer os guardas de suas boas intenções, então lhe é permitido
entrar na cidade.
Eles decidem que devem partir sem o
patrulheiro, mas ainda estão sem mantimento algum. Zagat consegue barganhar alguns
casacos e comida suficiente para alimentar o grupo por dois dias, em troca de
uma de suas poções, e então o grupo parte ao norte rumo ao desfiladeiro.
Ano 1479, Mês Targakh, dia 25:
Viajam durante a manhã, e logo
depois da primeira refeição avistam uma cena de combate no desfiladeiro. Aproximam-se
e percebem que um pequeno contingente orc fora derrotado por guerreiros livres
do deserto. Os bedinos que lutam contra a repressão sofrida em Netheril,
avisam dos perigos do sul, caso o grupo decida contornar as montanhas nessa
direção.
O grupo segue e acampa entre as
montanhas e o pequeno bosque localizado a leste delas.
Ano 1479, Mês Targakh, dia 26:
Na madrugada deste dia, Slade
e Katsu
faziam vigília, quando ouvem um grito feminino vindo da floresta. Acordam Garret
e Zagat
e se aproximam da floresta para investigar a origem do grito. Enquanto Katsu,
Garret
e Zagat
não percebem nada de anormal, vendo apenas uma pequena clareira ao lado de uma
árvore, Slade
vê uma garota de vestido branco bastante ferida.
A garota de pele branca, cabelos
longos e negros possui um ferimento grave no peito, ferimento que mancha seu longo
vestido branco, as mãos estão repletas de ferimentos causados por consecutivos
arranhões em alguma arvore e hematomas no rosto provenientes de alguma pancada.
O restante do grupo não vê a moça e
Slade
é assombrado por ela. Ela desaparece e reaparece na frente dele, suas mãos
atravessam seu rosto e ela desaparece novamente. Slade cospe sangue e um pedaço
de madeira com uma runa que simboliza a letra P traçada nela.
Garret adentra na floresta a fim de investigar a árvore destacada
pela luz da clareira, quando avista a moça que Slade havia dito ter visto. Ele
percebe que algo se passara naquela árvore e a escala para investigar o que
aconteceu. Chega até o ponto de ver um pedaço de tecido do vestido da moça,
assim como marcas de arranhões na parte de trás da árvore. Continua a subir e
encontra o corpo da moça, neste momento começa a ter visões de parte do que se
passou com ela. Fugindo de um urso negro comandado por algum humanóide, a moça
escalou a árvore, mas o urso a alcançou e com um golpe quebrou sua perna
enquanto ela subia.
A moça ficou lá em cima, enquanto o
urso a esperava na base da arvore sob ordens de seu mestre. Durante vários dias
a moça ficou em cima da arvore, sem comida, apenas bebendo o pouco de água que
caia da chuva. Acabou definhando até morrer, enquanto o urso e seu mestre
permaneciam imóveis em suas posições.
Garret encontra um broche de ouro com o símbolo de Pelor e o guarda, então começa a descer
com os ossos da garota. Percebe olhos vermelhos que espreitam no escuro da
floresta, e apesar de atingi-los com uma de suas magias, permanecem estáticos. Garret
sai da floresta e conta ao grupo o que se passou, então decide cremar o corpo
para dar paz a alma da jovem.
O grupo segue ao longo do dia e
acampam ao norte de um lago.
Ano 1479, Mês Targakh, dia 27:
Logo no primeiro turno avistam um
grupo de pessoas montando acampamento ao sul, então decidem partir na
madrugada, seguindo a trilha até as montanhas ao lado do Lago do Alto Degelo.
Chegam a face oeste da cordilheira
já próximo do meio dia. A trilha desaparece a uns 30 metros das faces rochosas,
cobertas por uma espessa camada de neve. O grupo investiga o local a procura da
entrada para as antigas minas existentes nas montanhas. Depois de algum tempo
procurando encontram a entrada, apesar da escritura estar na linguagem anã
parece ter sido escrita por outro povo, já que os anões possuem a tradição de
dar nome a suas minas, e naquela placa havia escrito apenas a palavra mina.
Adentram na caverna ainda receosos
do que podem encontrar preso lá há anos. Chegam à sala onde os mineiros
guardavam seus materiais. A caverna é toda entalhada na pedra bruta, não há
terra, apenas rocha para todos os lados que se olhe, como se a montanha fosse
uma gigantesca pedra a qual fora perfurada para formar pequenos túneis através
dela. O trabalho apesar de rústico fora bem feito. Após uma curta procura, Zagat
encontra uma velha mochila e alguns papéis de anotações de um mineiro, o qual
armário era o nº 23.
Em seguida entram à sala de
reuniões e aos dormitórios. Investigam, mas não encontram nada de relevante. A
próxima sala é diferente. Um imenso salão redondo, com um caimento em direção
ao seu centro, sobre o qual se encontra uma rachadura na rocha, onde escorre e
goteja um pequeno veio de água, o piso fora polido para manter a água em
perfeitas condições.
Além disso, 30 portas idênticas com
numerações entalhadas na rocha sobre elas estão distribuídas no meio circulo
leste, 9 delas abertas. O grupo investiga o salão e Katsu percebe que rastros de
água seguem para as portas abertas.
O som de passos começa a ecoar em 3
das portas abertas, e o grupo se esconde atrás da porta nº 17, a qual ainda
estava fechada. Enquanto aguardam em prontidão, ouvem diversos grunhidos, como
se criaturas estivessem conversando no grande salão principal. Quando estavam
prestes a serem descobertos, eis que surge uma criatura semelhante a um
carniçal, porém percebem que provavelmente aquilo seja apenas um disfarce e
então seguem a criatura corredor adentro.
No instante em que atingem uma sala
ao fundo do corredor, aquela coisa golpeia o braço de Slade que carregava a tocha, a mesma
cai ao chão e se apaga. Ele então pega no pulso de Slade e conduz ele e o grupo a
uma passagem secreta que levava a uma escada em espiral.
Uma chama se ascende em uma vela
antiga, e o grupo se depara em uma pequena sala, com um amontoado de roupas em
um canto, o qual provavelmente servia de cama, um pequeno criado mudo ao
centro, no qual esta a vela acesa, e no canto oposto ao da cama, um velho anão,
com o corpo coberto de peles em decomposição e agora sem a máscara de carniçal.
O anão se chama Min e
lhes conta o que passou ali embaixo desde que a mina fora fechada. Segundo
conta, as criaturas surgiram às centenas, e acabaram dizimando com os
trabalhadores, levando todos para dentro do escuro cenário da mina. Com o tempo
a mina fora trancada, e muitos dos trabalhadores ainda estavam em seus túneis,
presos sem saber o que se passava lá fora.
Ainda escutam o som dos carniçais a
procurarem algo lá em cima e Min lhes pede que fiquem mais 2 dias ali embaixo,
para evitar que as criaturas encontrem seu refúgio. O grupo decide seguir o
conselho.
Ano 1479, Mês Targakh, dia 29:
Ele conta a história de Joseff
e de como as coisas funcionavam na mina. O grupo o aconselha a partir, e depois
de muita relutância ele decide seguir o conselho. Antes de saírem, se disfarçam
com pedaços de pele e restos mortais que havia no esconderijo. Saem do
esconderijo sem tochas, em fila, cada um segurando o ombro do outro com Min à
frente. Eles chegam até a porta e Min informa que 3 criaturas espreitam no grande
salão a espera de intrusos.
Min diz que vai dar um jeito de despistá-los. Ele entra, e logo em seguida
se faz silêncio. O grupo espera por um longo tempo, sem ouvir nada, nenhum som sequer.
Ansiosos eles ascendem uma tocha e entram. O salão está vazio, resta apenas uma
tocha jogada ao chão. O grupo tenta encontrar pistas do que aconteceu a Min,
mas nada encontram. Zagat percebe que a tocha não esta ali à toa, Min a
deixara naquela posição, para sugerir que partissem por aquela porta. O grupo
decide seguir com o plano de fuga, quando escutam um grito vindo de uma porta
oposta. Garret
dispara em direção ao grito, Slade percebe que não vai conseguir convencer
o amigo a voltar, e então parte em seu encalço. Katsu e Zagat ficam a beira da porta
indicada por Min,
com a dúvida de seguir ou não.
Garret avista 3 anões caídos juntamente com 4 carniçais. Um dos
anões está caído, com parte dos órgãos expostos, as pernas dilaceradas, envolto
por uma poça de sangue e pelo corpo de 2 carniçais. Outro está mais à frente,
sentado, escorado em uma das paredes de pedra, com um grave ferimento no peito,
o homem agoniza enquanto Min se arrasta em sua direção.
Min arrasta-se na direção do segundo anão, um grave ferimento em sua perna
não o permite andar. Garret pega Min e percebe que não há mais
chances ao outro anão, então ele, Min e Slade adentram na sala do templo antigo.
Katsu e Zagat
percebem o som de diversos passos a se aproximarem do grande salão, vindos de
várias direções. Decidem que, apesar de não se importarem, precisam da ajuda
dos dois amigos para continuar a jornada, então seguem em direção ao corredor
do templo. Katsu
entra na porta e Zagat vem logo atrás dele. Ele emperra a porta com uma de
suas adagas, ao ver diversos carniçais saindo de 5 ou 6 portas no grande salão.
Seguem em disparada e após passarem pela cena do combate entram no templo.
Katsu empurra a pesada porta de madeira, quando o grupo se reúne no centro
do templo.
O templo não é muito amplo, na
primeira parte vários bancos se distribuem, a maioria deles podres e quebrados
devido ao longo tempo. Ao fundo da sala há uma enorme cruz de madeira, ao lado
esquerdo uma imponente estátua também de madeira de um homem a erguer uma
pequena cruz, do outro lado outra estátua do mesmo homem, porém cravando a cruz
em seu próprio peito. Não há símbolos no templo, como Min havia dito, o templo não era de
divindade alguma, quando começaram as minas encontraram o templo do jeito que
estava.
A porta começa a tremer, enquanto
dezenas de carniçais se amontoam do outro lado. Katsu rapidamente começa a
reunir os bancos a beira da porta, tentando dificultar a passagem das
criaturas. O grupo percebe que se a sala do templo já existia antes da abertura
da mina, teria de haver outra entrada, ou melhor, uma saída.
Rapidamente Slade, Garret e Zagat começam a investigar as
estátuas e a sala em busca de algum dispositivo que revele uma passagem
secreta.
A porta começa a sofrer, rasgos
começam a aparecer na madeira, e pelas fendas já é possível ver a enorme
quantidade de carniçais do lado de fora. Cada vez mais nervosos e com medo do
que pode acontecer, os cavaleiros buscam desesperadamente alguma esperança. Zagat,
frio como sempre, busca se ater aos detalhes, e logo percebe uma marca de água
escorrendo ao lado da cruz da estátua da esquerda. Rapidamente ele escala a
estrutura e encontra um buraco em cima da cruz, onde a água acumulada esconde
uma pequena chave incompleta.
Rapidamente com a chave em mãos, Zagat
vai até a outra estátua, onde encontra a segunda parte da chave enterrada,
escondida abaixo da cruz que havia cravada em seu peito.
Sem pestanejar vai até a imensa
cruz de madeira entre as estátuas. Nota um pequeno buraco que pode ser a
fechadura. Termina de montar a chave e ativa o dispositivo. Uma abertura abre
na rocha sobre a cruz e uma escada de madeira rústica cai dela, apoiando-se no
topo da grande cruz.
Min é o primeiro a subir, ainda empurrado por Zagat. O grupo começa a se
aglomerar na volta da cruz, mas Katsu fica pra trás, e uma das criaturas
consegue passar por uma pequena abertura recém feita na porta de madeira. Katsu
tenta se livrar da criatura, mas com apenas um ataque à mesma o paralisa, e o
grupo não pode subir e abandoná-lo. Min está um homem acima da entrada quando Zagat
sobe, o resto do grupo dispara para ajudar Katsu. Min pede para Zagat descer, e começa a
empurrá-lo para baixo. Zagat desce e Min vem logo atrás dele.
Enquanto o grupo luta para se
livrar do carniçal, mais um consegue entrar. Min corre com uma tocha até a
entrada da sala, e ao lado da porta aciona um dispositivo que apaga todas as
chamas, tomando a sala em uma grande escuridão.
O grupo escala rapidamente a
escada, enquanto Garret, que é o ultimo a subir, vê Min ser despedaçado por ambas
criaturas.
Ao saírem percebem que estão ainda
na fachada oeste das montanhas. Escalam o restante do dia, e acampam a beira de
uma grande murada de rocha.
Ano 1479, Mês Targakh, dia 30:
Logo pela manhã começam a escalada.
O grupo chega ao topo bastante ferido depois das seguidas quedas no processo. Chegam
até o topo no fim da tarde, e começam a descida.
Ano 1479, Mês MIRTUL, dia 01:
Descem o dia inteiro pela face
leste das montanhas, e ao fim do dia já avistam o que restou da antiga cidade
da mina.
Ano 1479, Mês MIRTUL, dia 02:
Continuam a descida, e a noite
chegam ao sopé da grande montanha. Vão diretamente a taverna Carne D’Água,
localizada próxima ao Lago do Alto Degelo. Adentram na taverna que está cheia,
pequenos grupos de jovens aventureiros se preparam para partir, e aproveitam o
que pode ser sua última refeição adequada. Um homem gordo, de aparência
semelhante à de um ogro prepara as comidas e separa as bebidas atrás do balcão.
Jovem e magro, um garoto chega até o grupo perguntando o que vão querer,
enquanto uma doce moça serve a mesa ao lado. Ao fundo se vê outro homem, de
meia idade, sentado apenas observando o que se passa no local.
A moça observa atenta aos
aventureiros e Garret
decide abordá-la com questionamentos. Ela diz seu nome, Élya, mas pede para ele se afastar,
Garret
insiste, até que o homem de meia idade levanta. O homem pede para que Garret
se afaste dela, e o mesmo não o faz. O homem o ameaça, mas Garret não atende. O gordo
chamado Munroc
diz para Tridon,
o homem de meia idade, tirar satisfações com Garret na rua. Garret
resiste, mas acaba saindo logo depois de Tridon.
Os aventureiros saem para rua,
querendo testemunhar a luta, alguns se aglomeram nas janelas, assim como fazem
os cavaleiros, e o agora revelado Ulmo, que estava escondido entre um dos grupos de
aventureiros. Os espectadores cercam Garret e Tridon. Garret diz que não vai lutar e não assume
posição de combate. Tridon investe contra ele, mas magicamente um
escudo protetor envolve Garret, fazendo com que Tridon erre três ataques
consecutivos. Os aventureiros olham incrédulos, e alguns até riem abafado da
vergonha do homem. Zagat e Ulmo caem na gargalhada dentro da taverna.
Tridon recua, para, e arremessa sua espada para trás. É então que algo ainda
mais inesperado acontece. Tridon saca de dentro de suas vestimentas, uma
adaga que passaria despercebida por muitos, mas não por Ulmo. A lendária Língua de Cobra surge, após ser julgada desaparecida por
centenas de anos. Ela possui uma lâmina sinuosa, a qual lhe origina o nome,
dois rubis do mais puro vermelho decoram seu cabo, no formato de olhos
sangrentos em busca de sua presa. Além disso, seu cabo é revestido de um couro
escamado de cor verde escuro. Os aventureiros percebem que a adaga não é comum,
mas não tem sequer idéia da dimensão do poder daquela arma.
Ulmo fica assustado ao ver a arma, e diz em voz baixa:
“ A lendária Língua de Cobra
renasceu, e eu sei onde encontrá-la. “
Tridon caminha lentamente na direção de Garret, que está um pouco à frente da porta. Garret
se vê agora preocupado com a expressão que vê no rosto de Tridon, sua face demonstra
tranqüilidade, diferente da vergonha e preocupação que ostentava anteriormente.
O escudo está agora desativado, e Tridon se aproxima. Tridon maneja a adaga e desfere um
único golpe na barriga de Garret, que o sequer fere gravemente, porém Tridon
passa por Garret
e entra na taverna após desferir o golpe. Todos ficam sem entender, quando Zagat
pergunta a Ulmo
o que está acontecendo:
“ Dizem que para Língua de Cobra matar alguém, basta que tenha o menor dos
contatos com o sangue da vítima. Seu amigo já está morto, e logo a serpente
virá buscá-lo. “
Zagat avisa Garret
que começa a sentir os efeitos do golpe. Ele entra na taverna em busca da
garota. Ela diz a ele que está presa, sem poder correr ou falar, graças a runas
de aprisionamento proferidas por Munroc. Garret percebe as runas nas mãos do ogro, e
pede para que ele a liberte temporariamente. Munroc zomba de Garret
que agora cai devido ao avanço do veneno de Língua
em sua corrente sanguínea. Garret vê o fim, e mesmo caído dispara uma de
suas mais poderosas magias. Uma grande flecha de ácido se forma no ar e parte
em direção ao peito do gordo, o atingindo em cheio. Ele é arremessado longe,
enquanto grita de dor, o ácido corrói sua pele e grandes bolhas de sangue
começam a surgir em sua barriga. Ernest, seu filho, e alguns aventureiros carregam
Munroc
para o andar de cima.
Garret rasteja em direção a Élya, mas Slade o põe sentado ao seu lado. Garret
começa a ter alucinações, e vê uma enorme serpente descer as escadas em sua
direção. Sem poder se mexer, apenas assiste a ela envolver seu corpo, e o
morder na face, quando então ele morre.
O grupo encontra-se sozinho no
salão da taverna, apenas na companhia de Ulmo e Tridon. Ulmo alerta a Tridon que o aparecimento da adaga
lhe trará problemas. Slade e Zagat buscam alguma maneira de trazer Garret
de volta a vida. Tridon diz que pode trazer ele de volta, mas não vê motivos
para fazê-lo. Enquanto Slade e Zagat discutem, deixam escapar que estão com o
broche de ouro encontrado na floresta a leste de Sundabar. Tridon parece interessado, e propõe
trocar a vida de Garret pelo artefato.
A troca é feita, e Tridon
crava Língua no pescoço de Garret, do ferimento começa a
escorrer um estranho líquido roxo, que Zagat guarda em um frasco. Segundo
Tridon, Garret irá acordar pela manhã do dia seguinte.
O grupo sai da taverna, e encontra
em uma casa abandonada abrigo para passar a noite. Ajeitam acampamento dentro
dos destroços e dormem.
terça-feira, 24 de julho de 2012
RESUMO DE SESSÃO 16/06/12
Resumo de Sessão 16/06/12:
Ano 1479, Mês Targakh, dia 18:
Zagat desperta aos poucos, ainda ferido
das torturas impostas a ele no cativeiro. Nota um homem parado ao seu lado com
a espada coberta de sangue e cortando uma fruta com ela. Ao olhar ao redor
percebe outras pessoas e diversos corpos de goblins mortos espalhados pelo
local.
Ao lado da gaiola
está um homem coberto por uma capa marrom manchada de sangue. Ravier Barden
aparenta ser humano, mas suas atitudes e intenções o fazem parecer mais próximo
de um monstro.
Próximo das barracas
goblin está Ulmo
Jills, vasculhando tranquilamente entre os alojamentos e corpos a
procura de qualquer coisa que possa servir. Suas vestes não demonstram sinal de
batalha. O halfing assovia enquanto virá e revira os corpos dos mortos.
A beira da floresta Aukan Uthal
permanece parado olhando na direção das árvores como se esperasse alguém. Alto
e usando uma máscara ele ostenta diversas cicatrizes em suas costas, mostrando
que já passara por diversas batalhas.
Ainda perto da pedra
de entrada de Xammux
estão duas pessoas. Valandra Akarn parece estar tentando ler o que as
runas significam. Trajando uma túnica azul, com a pele cor de bronze e os olhos
próximos de um dourado, a mulher aparenta ser humana, e mesmo desta distância,
uma leve sensação de tranqüilidade vem dela, como se sua presença acalma-se Zagat.
Ao lado dela um
homem de idade avançada com longos cabelos brancos também vestido de azul
carrega um cajado enquanto acompanha com os olhos o levantar de Zagat.
Erik Valdston
parece não se preocupar com o despertar de Zagat, e olha somente quando Ulmo Jills
grita informando que o jovem acordou.
Valandra Akarn e Erik Valdston
começam a caminhar em direção a Zagat, enquanto os outros parecem não se
importar com o fato. Valandra Akarn resume a ele o que aconteceu
enquanto estava desmaiado.
Logo, Garret,
Slade,
Katsu
e Lief
saem da colina, atraindo a atenção do grupo desconhecido.
Como se houvessem
combinado, ao mesmo tempo um anão e uma gnoma saem da floresta.
Rangrim Turbam tem barbas e
cabelos compridos de cor clara, o que é incomum para a raça. Vestindo uma
armadura que parece não conter nenhum arranhão sequer ele caminha tranqüilo em
direção ao grupo dos Cavaleiros.
Lorilla Kylven por outro lado
traja roupas muito estranhas. Vestes roxas repletas de acessórios como pérolas,
colares e brincos. Cabelos loiros e cacheados, com um instrumento musical em
suas mãos, ela assim como o anão, parece jamais ter sequer sujado tais vestimentas,
que ainda brilham como se fossem novas.
Os dois grupos estão
então reunidos, enquanto Aukan Uthal permanece estático a beira da
floresta.
As apresentações
começam e logo uma pequena discussão tem inicio. Logo os Cavaleiros Cinzentos
começam a perceber a personalidade distinta de cada uma daquelas figuras. Erik Valdston
informa que irá ficar com o livro de Garret, e apesar do grupo encontrar seus
equipamentos, suas moedas não são encontradas.
Enquanto
conversavam, Aukan
Uthal adentra a floresta, e em seguida, Rangrim Turbam e Lorilla Kylven
partem pro mesmo caminho. Valandra Akarn informa ao grupo que eles devem
partir rapidamente em direção a Everlund, já que um grande contingente goblin
se aproxima pelo norte.
Os Cavaleiros partem
em disparada conforme lhes fora indicado. Ao longe acompanham o início da
movimentação do outro grupo.
Conforme correm,
diversas flechas começam a surgir no céu, atingindo-os antes que alcançassem a
cidade. O grupo corre sem pensar em revidar aos ataques e logo a noite alcançam
Everlund
completamente exaustos.
Dentro da cidade
percebem diversas mudanças desde a ultima vez que vieram, reflexo do rompimento
do acordo com os anões de Sundabar. A cidade está praticamente deserta,
restando apenas soldados e alguns poucos habitantes que ficaram pra trás.
Após terem seus
ferimentos tratados o grupo prepara-se para tomar um banho e descansar, tarefa
que se torna difícil já que não possuem nenhuma moeda para pagar pelos
serviços.
Katsu engana o taverneiro e consegue
refrescar-se, enquanto Zagat se banha na fonte da praça e os demais
decidem nem o fazê-lo. Acabam todos dormindo na praça mesmo, somente Garret
dorme em um dos aposentos militares.
Ano 1479, Mês Targakh, dia 19:
Durante a noite o
grupo acorda durante um ataque goblin. Percebem que restam poucas esperanças a Everlund
e fogem pelo oeste da cidade, indo em direção a Lua Argenta antes que fosse tarde
demais.
Na viagem são
atacados por um pequeno grupo de hienas e após as derrotarem facilmente as
levam como alimento enquanto seguem a viagem.
Ano 1479, Mês Targakh, dia 20:
Chegam à noite na
cidade e vão diretamente à casa de Garret para se alimentarem, se banharem e
então decidirem seus próximos passos. Zagat descobre com Marsh que ao leste, próximo do Lago do Alto Degelo,
existe uma taverna com o nome de Carne D’Água, a qual se encaixa com a descrição contida
na 2ª Carta da Donzela.
Então decidem dormir
e partir pela manhã.
Ano 1479, Mês Targakh, dia 21:
Ao acordar Garret
percebe uma carta próxima a sua porta, como se tivesse sido passada por baixo
da mesma durante a noite. A carta dizia:
“Partam logo para
que possamos também partir”.
Dragoss
Apesar de curiosos
sobre esta carta o grupo parte em direção a Sundabar, e logo na saída da cidade
avistam uma carroça e então pedem carona.
O draconato do grupo
de viajantes é o único a falar com os Cavaleiros, enquanto um halfing, dois
humanos e o condutor da carroça parecem completamente mudos. Apesar de o
draconato falar com eles, não é muito sincero no que diz, nem ao menos aceita
dizer os nomes de seus companheiros.
Ano 1479, Mês Targakh, dia 24:
Durante os 3 dias de
viagem o clima permanece tenso, e aquele clima de mistério paira no ar, ainda
mais quando os Cavaleiros percebem que o halfing vai todas as noites para trás
da carroça fazer alguma coisa escondida.
Quando avista a
cidade o draconato diz que eles devem se separar já que está cada um por si. O
grupo consegue passar facilmente pela guarda, mas os Cavaleiros são barrados e
impedidos de entrar.
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Slade Jaha PD 4
Em uma manha Dornes Zabron me acordou as
pressas, vi que ele estava suando, estava eufórico, seus olhos brilhavam como
os primeiros raios de sol da manha, estávamos perto do solstício de primavera,
ele me segurou pelos braços e me levou para frente de uma velha e linda casa
que já estava abandona por muito tempo e disse: “Slade, estive pesquisando
algumas coisas sobre seu povo e olhe o que eu achei”. Foi então que ele entrou
na velha casa e saiu segurando um livro, um grande livro, então o abriu, vi que
ele estava completamente em exaustão, seu rosto suava, pareceria que havia
descoberto alguma coisa que mudaria o mundo, ele folhou, e folhou e folhou
aquele livro, até que parou em uma pagina e quando não se agüentava mais deu
uma risada, puxou seu cachimbo e uma pequena garrafa de vinho que ele sempre
guardava consigo, colocou o livro no chão e mandou-me sentar e ler, não entendi
muito bem seu propósito, porem fiz o que ele pediu, me sentei e comecei a ler.
O livro contava sobre uma raça que se
assemelhava com a minha, falando sobre guerras, particularidades, estilos de
combate, alguém que ficou por anos pesquisando sobre esta raça o escrevera. Eu
li, mas não achei nada de interessante, foi quando Dornes se abaixou e colocou o dedo
em uma frase, pois bem assim estava:
“Cuidado ao combatê-los, quando você desferir seu
primeiro ataque pela direita, eles lhe farão arder em chamas. Se sobreviver e atacá-lo
pela esquerda, uma corrente de relâmpago passara por entre todo seu corpo. Se
ainda vivo verá uma brecha em suas defesas e irá atacar, mas eles vão se
esquivar voando graciosamente com a leveza de um passaro. Porém ao descerem
deste breve vôo, ao tocarem o chão a terra irá tremer como se um pequeno
terremoto tivesse surgido sobre seus pés. Por fim quando estiver caído e ainda
tentando entender o que está acontecendo e o que eles são, será levado por uma
forte onda onde eles lhe assistirão se afogar”.
Eu ainda sem entender muito bem,
perguntei a Zabron: “Quer que me torne um homem a ponto de fazer isso com alguém?”.
Então Zabron me disse: “Tentei te ensinar todos os tipos de magias, mas você só
conseguiu as que envolviam os elementos, esse povo é muito parecido com o seu,
talvez até seja o mesmo, então te dou um conselho, dedique-se exclusivamente ao
seu maior talento, o controle dos elementos”. Ele pegou o livro e saiu, me
deixou na frente daquela casa, foi então que um trecho da frase me chamou a
atenção: “... eles vão se esquivar voando...”. Olhei para a casa e em um
momento de impulso voei até o telhado, como se em poucos segundo me tornasse
realmente leve como uma pena. Ao chagar no telhado lá estava Zabron,
sentado sobre o topo do telhado, rindo muito alto, a cada pausa ele dava uma
fumada em seu cachimbo e um gole em sua garrafa, ele nem me olhou, apenas desapareceu
enquanto ria e gritava: “Eu estou sempre certo, sempre certo”.
No outro dia, fui à procura dele e me
explicou um pouco mais sobre minha raça e me disse a intenção dele em
mostrar-me aquele texto, foi então que decidi focar meu treinamento em aprender
a controlar os elementos da natureza.
Atualmente já domino três dos seis,
Água, Terra e Vento. Meu objetivo é dominar todos os elementos por completo,
tornando-me um com a natureza. Acredito que em breve serei capaz de fazer tudo
o que aquele livro dizia, porém apenas com as pessoas que merecerem tal punição.
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Zagat Will PD 4
Meus sentimentos com o tempo estão
mudando, minhas experiências com a morte estão ficando mais intensas e estou
vendo que o que restava de pureza em meu coração esta sendo manchado com sangue.
Não sei o meu futuro, mas se as coisas continuarem assim, acredito que vou me especializar
em tirar a vida dos que se oporem a mim e a meus planos, me tornando ainda um
pouco mais sombrio e mais auto-suficiente.
Optei por este caminho, pois já tive
vários encontros com a morte, e ela me mostrou que, ou eu mato ou eu morro, é
como um jogo onde somente um sobrevive, ou você toma a frente ou vai estar
morto. Diversas torturas testemunhei no decorrer de minha vida e isso me mostrou
até onde um humanóide consegue resistir, e alcançar este limite me revigora, me
ensinando que a morte é uma libertação deste terrível inferno ensolarado.
Algo ainda não consegue encontrar
na superfície, os venenos. Lá embaixo tínhamos diversos tipos e grandes
quantidades deles, enquanto aqui não ouvi falar ainda. Consegui alguns
compostos, mas nada muito efetivo. Estou um pouco sem tempo para me dedicar à
procura intensa destes compostos, apesar de ter certeza de que eles vão me
ajudar muito a derrubar minhas vitimas com mais eficiência. A melhor
experiência de morte é matar da forma mais apropriada para o momento, avaliando
as circunstâncias, e em pouco tempo decidindo o que se deve fazer,
desaparecendo logo em seguida, sem deixar vestígios ou pistas que acabem
levando até mim.
Desde que fugi, já matei de
diversas maneiras, facadas, apunhalando pelas costas, flechadas, decapitação,
queimado a vitima, dentre outras. Quero dominar todas as maneiras de ter uma
alma a menos contra mim. Tentarei tudo que poder sozinho, e se precisar de
ajuda para chegar em meu objetivo aceitarei, e retribuirei com a mesma moeda. O
mais importante é manter o equilíbrio mental, com todas estas mortes e com todo
este sangue, o prazer de matar começa a tornar-se um vício. A cada vez que mato
sinto que meu corpo fica mais forte, pois além da experiência de combate, é
como se entrasse em um transe. Não sei se isso é de sangue, ou se é a voz da
Rainha Lolth tornando meus pensamentos cada vez mais frios e violentos.
terça-feira, 12 de junho de 2012
RESUMO DE SESSÃO 06/06/12
Resumo de Sessão 06/06/12:
Ano 1479, Mês Targakh, dia 13:
O grupo segue viagem e ao pararem
para a primeira refeição do dia avistam ao longe a colina de Xammux.
Conforme se aproximam percebem dezenas de pegadas que acompanham a trilha em
direção a colina, e avistam um grupo de criaturas rondando a mesma. Durante a
viagem o garoto conta a verdade sobre a sua fuga, diz que o Gnomo mantêm seus
pais reféns e que precisava levar alguém capaz de abrir a porta da cidade para
que então libertassem sua família.
Adentram na Floresta Alta ao sul, e seguem por
ela até o sul da colina, onde avistam o que realmente está acontecendo. Um
grupo imenso de Goblins e alguns Bugbears liderados por um mago Gnomo, mantém
em uma gaiola um grupo de reféns, enquanto tentam adentrar na colina de Xammux
sem sucesso.
Decidem então montar uma armadilha
na floresta para atrair o grupo de Goblins e assim derrotá-los.
Ano 1479, Mês Targakh, dia 16:
Durante três dias preparam diversos
tipos de armadilhas para emboscar os Goblins. Golam e Slade cortam e afiam galhos das
árvores para servirem de estacas. Katsu e Garret preparam troncos que servirão para o
que planejaram, enquanto Zagat pouco ajuda, afirmando que pode derrotar
os Goblins sozinho durante a noite. No terceiro dia preparam tudo pela manhã.
Criam barreiras laterais à entrada
da floresta, tentando assim afunilar os inimigos. Está área está repleta de
galhos que impossibilitam o rápido avanço das criaturas, tentando fazê-las
andarem devagar e próximas umas das outras. Ao fim do trajeto demarcado dezenas
de estacas visíveis fazem com que as criaturas se aglomerem e evitem tal
perigo, ao fundo dois troncos presos às árvores serão soltos e aniquilaram os
inimigos desavisados. Aos que tentarem recuar terão uma trilha de chamas em seu
caminho, fazendo com que fiquem encurralados enquanto são atacados pelos
flancos.
Enquanto isso Lief Varnion, um
patrulheiro viajante e solitário, capturado pelos Goblins ao tentar socorrer os
reféns e agora mantido junto a eles no cativeiro, percebe o estranho movimento
na floresta e aguarda uma oportunidade para escapar junto com os reféns.
Durante a refeição dos Goblins, Slade
da início ao plano gritando de dentro da floresta para atrair a atenção dos
inimigos. Os Bugbears e o Gnomo agem com cautela enquanto um grupo de 10
Goblins parte em disparada para dentro da armadilha. Sete deles acabam caindo
na armadilha e são arrasados pelos troncos, apesar do tronco de Katsu
ter falhado, deixando um dos Goblins vivo, mas Garret lança uma de suas magias
e o derrota facilmente. Os três que ficaram para trás percebem Golam
mal escondido e atacam. Golam logo dilacera os alvos com apenas dois
movimentos de seu machado.
O resto dos Goblins fica afoito
para entrar na floresta, mas o líder Bugbear os amedronta para que fiquem. O
Gnomo junto com os outros dois Bugbears retira o pai e a mãe do garoto da cela
e os arremessa ao chão, ameaçando matá-los se o grupo não se mostrar. Slade,
Garret
e Katsu
se mostram e Zagat
e Golam
permanecem escondidos. Slade começa a negociar a rendição quando o
garoto sai em disparada em direção aos pais. Garret consegue alcançá-lo e o
mantém calmo ao prometer salvar seus pais de qualquer maneira.
Slade é o primeiro a se render em troca do pai do garoto. Aproxima-se dos
inimigos e é conduzido até a cela. Katsu é o segundo e salva a mãe do jovem. Por
último Garret
pede que seja entregue a irmã do garoto em troca de si próprio. Ao cruzar
metade do caminho é abraçado pela garota. Então a ordena que corra o mais
rápido que puder em direção a Everlund em busca de segurança.
O grupo é mantido em cativeiro e os
Bugbears pegam um outro casal que também era mantido refém e repete o processo.
Ameaçam matar o casal se os dois remanescentes do grupo não se mostrarem. O
Bugbear líder inicia uma contagem e ao término dela executa a mulher com o
machado rasgando sua coluna, apesar do esforço de Garret para conte-lo, lançando
uma de suas magias contra o machado.
Golam e Zagat
então aparecem, e mesmo assim o líder inimigo rasga a barriga do homem,
deixando suas entranhas caírem ao chão. Novamente Garret tenta evitar a tragédia,
mas sua magia é contra-atacada por outra magia do pequeno Gnomo.
Os dois se aproximam do grande
grupo e enquanto Zagat, com medo se mostra rendido, Golam arremessa um frasco de
óleo sobre um grupo de Goblins que cercava a mulher morta. Inicia-se então uma
grande confusão. Golam não tem como acender uma chama para queimar o óleo,
então ataca um dos Bugbears com seu machado e erra. O grupo mesmo preso começa
a atacar por entre as barras da cela, e Lief se junta a eles na
tentativa de fuga.
Golam é cercado por dezenas de Goblins, enquanto Zagat ajoelha-se rendido. O
líder e os outros Bugbears partem em direção a cela, mesmo sendo alvejados
pelas magias de Garret,
Katsu
e Slade. Lief arrasa rapidamente os Goblins que estavam próximos à cela,
atravessando suas espadas nos frágeis inimigos. Os Bugbears decidem virar a
gaiola, e o Gnomo acerta Golam com um feixe de magia negra, deixando
Golam pasmo. Pasmo Golam cai, com o corpo cheio de cortes e
sangue.
Os Bugbear viram a jaula e o grupo
cai, e somente Lief permanece em pé. Com Golam abatido, os Goblins se
amontoam e sacam seus arcos, enquanto um dos Bugbear adentra a cela. Ele é
alvejado por todos os lados e é abatido pelas rápidas lâminas de Lief. As flechas começam a atravessar a cela às dezenas, e
apesar de Garret
evitar grande parte delas com seu escudo mágico, várias acertam o grupo, que
começa a ficar gravemente ferido.
Logo em seguida o líder entra na
cela e antes que conseguisse agarrar Lief, Lief cai com sete
flechas cravadas em seu corpo. Agarra Slade então, e o arremessa para fora. Slade
tenta levantar-se, mas seu corpo está repleto de ferimentos, seu sangue escorre
pelo peito e braços e não lhe restam mais forças para se manter de pé, então
ele cai, enquanto o sangue começa a empossar ao seu redor.
Katsu e Garret
percebem que a situação é irreversível, mas já é tarde de mais. Katsu
é alvejado por mais flechas e cai inconsciente sobre o corpo de Lief. Garret
luta para permanecer de pé, mas as flechas vêm de todas as direções, e apesar
de desviar da grande maioria delas, acaba sendo alvejado por duas próximas ao
pescoço e acaba caindo.
Tudo indicava o fim dos Cavaleiros Cinzentos. Mas o Gnomo
precisava de alguém capaz de entrar em Xammux para lhe trazer um certo mapa, e por
isso trata dos ferimentos dos Cavaleiros, na tentativa de que eles possam abrir
a passagem. Apesar do socorro prestado por eles, os ferimentos de Golam
haviam sido muito profundos e intensos, não restava sangue suficiente em seu
corpo para ajudar na recuperação. Infelizmente Golam morrera durante a
tentativa de fuga.
Ano 1479, Mês Targakh, dia 18:
Durante dois dias o grupo repousou
para se recuperarem dos graves ferimentos.
Ao despertar logo percebem que os
pais da criança que ajudaram a fugir foram capturados novamente. O Gnomo os utiliza
reféns, obrigando o grupo a entrar em Xammux e abrir a porta por dentro, ou trazer o
mapa até eles.
Xammux é protegida por um poderoso e ainda ativo Mythal, que impede que qualquer um que
deseje sair adentre na cidade. Garret abdica de tudo e consegue entrar,
seguido por Slade
que está decidido em sacrificar-se para ajudar ao casal. Zagat tenta entrar, mas é
incapaz de fazê-lo, sua vontade de sair não pode ser tão facilmente escondida. Lief entra depois. Katsu tenta entrar duas vezes, mas é barrado
já que sua mente está focada em roubar o diamante e sair da cidade. Percebe que
se ficar ali fora correrá sérios riscos quando o grupo sair, então consegue
apagar da sua mente o desejo de roubar a jóia, e consegue entrar. Zagat
tenta mais algumas vezes, mas acaba não entrando.
O grupo se depara com um corredor
inundado e completamente escuro. Seguem em fila do jeito que podem, até
chegarem em uma parede com uma abertura inferior ao nível da água. Apesar do
longo trajeto percorrido submersos, o grupo consegue atravessar, mas Garret
e Katsu
ficam com os corpos fragilizados pelo tempo que engoliram água.
Ao fundo do caminho há uma porta
entreaberta, e ao passarem por ela o grupo chega a Xammux.
A ruas da cidade estão submersas,
moveis e mobílias bóiam nas ruas aparentemente desertas. A água é turva e se vê
o fundo com dificuldade. No centro está uma grande edificação em forma de
pirâmide e sobre ela o Cristal tanto cobiçado. A luz entra pela fenda no teto e
ao chegar no Cristal, distribui-se por toda a cúpula da cidade.
Apesar da aparência tranqüila e
mórbida, logo algo parece se mover na água e o grupo sobe na primeira casa
destruída que vêem. Depois de um tempo algo se mostra, um zumbi surge na
esquina e o grupo percebe vários deles andando pelas ruas da cidade.
Antes mesmo que pensassem em alguma
coisa, Katsu
grita tentando comunicação com as criaturas. Em pouco tempo todas elas se
voltam na sua direção e partem rumo ao grupo. Enquanto um deles tenta subir na
casa, Garret
o acerta com uma de suas magias, mas ela pouco o fere, e o mesmo continua a
subir.
Decidem então correr em direção a
torre central, saltando de telhado em telhado.
O plano parecia bom, mas à
distância entre as casas somada a imperícia de Katsu fazem com que ele caia na
água. O grupo para pra tentar ajudar, Slade segue em disparada para o Cristal, mas o
grupo que ficou para trás logo se vê cercado por dezenas de mortos vivos que
sobem rapidamente na casa. Katsu é pego e cercado por criaturas na água. Lief que havia pulado na água para tentar ajudar o companheiro, também
acaba sendo pego.
Slade chega até a estrutura do Cristal e começa a tentar quebrá-lo usando
sua espada, que logo quebra, fazendo com que Slade em um ato de desespero
comece a bater com as mãos limpas na pedra.
Garret tenta ir ajudar Slade, mas antes que ele conseguisse pular, é
pego por uma das criaturas e fica preso no telhado.
A cada golpe de Slade
o Cristal trinca mais, e a cada rachadura que surge, um canto da cidade fica na
escuridão. As mãos de Slade sangram e começam a ficar dilaceradas
conforme os estilhaços vão entrando em sua pele.
Enquanto isso Garret, Katsu e Lief lutam
para se manterem vivos. As criaturas aproximam suas bocas da face dos
aventureiros, e suas almas começam a sair de seus corpos.
Apesar da dor insuportável, o desespero
e a angústia começam a tomar a cabeça de Slade, que agora sem uma das mãos, dilacerada
pelos golpes, continua a chocar seu antebraço contra a pedra, que está quase
quebrada por completo.
As criaturas começam a escalar a
estrutura em que Slade se encontra, e ele sem forças nada mais pode fazer
além de continuar batendo seu braço contra o Cristal.
A cidade está quase toda às escuras
quando a criatura alcança Slade que já perderá muito sangue e luta para
se manter em pé. Resta apenas um pequeno fragmento do Cristal quando Slade
não resiste, e puxado pelo monstro começa a cair. Em um golpe de reflexo e
devoção, Slade
acerta o último fragmento do Cristal, que se quebra.
Slade rola alguns metros e para no telhado com o corpo coberto de sangue. O
grupo desperta e percebe a situação, correndo em disparada na direção de Slade.
O Cristal está inteiro, a cidade intacta e não mais alagada, tudo está no seu
devido lugar. Enquanto Katsu tomado pela cobiça tenta possuir o Cristal,
Garret
e Lief tentam de todas as maneiras ajudar Slade. Lief estabiliza o
sangramento, mas ele não acorda.
As almas dos antigos moradores se
enfileiram nas ruas, entrando na estrutura principal da cidade, na qual o grupo
está em cima. Garret
e Lief tentam encontrar uma casa de ervas para tentar fazer Slade
retomar a consciência. Adentram em uma, e vêem uma alma que ajuda as outras
almas com seus ferimentos aparentes. Logo a alma parte e eles pegam o que
precisam para amenizar as dores de Slade.
Voltam à rua central e se juntam a Katsu
que sem sucesso tentava obter o Cristal.
A alma de um ancião da cidade sai
da casa depois que todas as almas entraram, e caminha em direção do grupo.
Antes que tivessem tempo de falar, a alma possui o corpo de Slade
e começa a falar.
O ancião era Brones, que há muito tempo ajudou
os moradores a construir o Mythal.
Ele conta a verdade ao grupo, sobre a maldição divina que se abatera sobre a
cidade, matando todos os moradores. Agradece ao grupo por terem ajudado as
almas a descansar em paz e ao sair do corpo de Slade o mesmo acorda. Ao ver que
o grupo está empenhado em ajudar uma família do lado de fora, decide mostrar a
onde está o mapa.
O grupo adentra na estrutura
principal, onde há apenas uma sala repleta de luz, com um altar e sobre ele o corpo
ainda intacto de Brones.
O mapa fora traçado com uma lâmina
sobre a pele de Brones,
e em sua túnica o mapa está transcrito com o sangue dos ferimentos. O grupo
decide partir em direção a saída, com a certeza de que conseguirão salvar a
família, mas com a duvida se devem ou não permitir que este mapa caia em mãos
erradas.
Do lado de fora, Zagat
é torturado em busca de informações.
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