sábado, 13 de outubro de 2012

3ª Donzela - A que jaz enterrada...


A que jaz enterrada...
Parabéns aqueles que já possuem duas, querendo eu ou não, elas são suas.
Naquele dia um vidente viu, o crime dentre todos o mais vil.
A viu ainda viva em uma cela, mal sabia que ela era uma donzela.
Fora esta donzela amaldiçoada, e enterrada depois de violada.
Jamais havia sangrado, mas naquele dia sangrou um bocado.
Tal tortura jamais se ouviu, enquanto sangrava ele riu.
Não se encontrou corpo nem culpado, o local do crime estava abandonado.
Partiu sem deixar nenhuma pista, ficando a guarda com apenas uma lista.
Lista essa de criaturas e suspeitos, então um azarado foi eleito.
Acusado sem chances de defesa, fatiado e torturado sobre uma mesa.
O povo se deu por satisfeito, mas o vidente sabia o que o acusado não havia feito.
Tentou de todas as maneiras explicar, e a guarda começou a desconfiar.
Como sabia de tantos detalhes, do local do crime e do tamanho dos entalhes.
Dizia o que ela usava, e como o homem a matava.
De vidente a acusado, foi esse seu legado.
Preso em uma cela com a cabeça oca, para depois acabar em uma forca.
Por que contar tal história, para verem a escória.
Desta donzela jamais se soube, mas em um caixão ela coube.
Está enterrada em algum local, o qual abriga grande mal.
Terão de encontra-la sem ajuda, se não encontrarem, nada muda.
Podem se perguntar aonde isso aconteceu, mas tal resposta não sei eu.
Sei que foi distante da onde estão, mas não pra onde irão.
Terão de encontrar o indivíduo, aquele realmente envolvido.
Mas e vale a pena procurar um corpo, vale se eu lhes disser que já ouvi um sopro.
No outro mundo não estava, da morte dela eu duvidava.
Esta é sem dúvidas a mais difícil delas, mas você que se dispôs a encontrar as donzelas.
Se encontra-la terá grande recompensa, não importa qual seja a sua crença.



Austin Fingolfim.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

RESUMO DE SESSÃO 22/09/12



Resumo de Sessão 22/09/12:

Ano 1479, Mês Targakh, dia 24:

O grupo se prepara para partir quando Lief informa que pretende ajudar de forma mais direta na guerra. Decide se juntar aos anões de Sundabar e consegue convencer os guardas de suas boas intenções, então lhe é permitido entrar na cidade.
Eles decidem que devem partir sem o patrulheiro, mas ainda estão sem mantimento algum. Zagat consegue barganhar alguns casacos e comida suficiente para alimentar o grupo por dois dias, em troca de uma de suas poções, e então o grupo parte ao norte rumo ao desfiladeiro.

Ano 1479, Mês Targakh, dia 25:

Viajam durante a manhã, e logo depois da primeira refeição avistam uma cena de combate no desfiladeiro. Aproximam-se e percebem que um pequeno contingente orc fora derrotado por guerreiros livres do deserto. Os bedinos que lutam contra a repressão sofrida em Netheril, avisam dos perigos do sul, caso o grupo decida contornar as montanhas nessa direção.
O grupo segue e acampa entre as montanhas e o pequeno bosque localizado a leste delas.

Ano 1479, Mês Targakh, dia 26:

Na madrugada deste dia, Slade e Katsu faziam vigília, quando ouvem um grito feminino vindo da floresta. Acordam Garret e Zagat e se aproximam da floresta para investigar a origem do grito. Enquanto Katsu, Garret e Zagat não percebem nada de anormal, vendo apenas uma pequena clareira ao lado de uma árvore, Slade vê uma garota de vestido branco bastante ferida.
A garota de pele branca, cabelos longos e negros possui um ferimento grave no peito, ferimento que mancha seu longo vestido branco, as mãos estão repletas de ferimentos causados por consecutivos arranhões em alguma arvore e hematomas no rosto provenientes de alguma pancada.
O restante do grupo não vê a moça e Slade é assombrado por ela. Ela desaparece e reaparece na frente dele, suas mãos atravessam seu rosto e ela desaparece novamente. Slade cospe sangue e um pedaço de madeira com uma runa que simboliza a letra P traçada nela.
Garret adentra na floresta a fim de investigar a árvore destacada pela luz da clareira, quando avista a moça que Slade havia dito ter visto. Ele percebe que algo se passara naquela árvore e a escala para investigar o que aconteceu. Chega até o ponto de ver um pedaço de tecido do vestido da moça, assim como marcas de arranhões na parte de trás da árvore. Continua a subir e encontra o corpo da moça, neste momento começa a ter visões de parte do que se passou com ela. Fugindo de um urso negro comandado por algum humanóide, a moça escalou a árvore, mas o urso a alcançou e com um golpe quebrou sua perna enquanto ela subia.
A moça ficou lá em cima, enquanto o urso a esperava na base da arvore sob ordens de seu mestre. Durante vários dias a moça ficou em cima da arvore, sem comida, apenas bebendo o pouco de água que caia da chuva. Acabou definhando até morrer, enquanto o urso e seu mestre permaneciam imóveis em suas posições.
Garret encontra um broche de ouro com o símbolo de Pelor e o guarda, então começa a descer com os ossos da garota. Percebe olhos vermelhos que espreitam no escuro da floresta, e apesar de atingi-los com uma de suas magias, permanecem estáticos. Garret sai da floresta e conta ao grupo o que se passou, então decide cremar o corpo para dar paz a alma da jovem.
O grupo segue ao longo do dia e acampam ao norte de um lago.

Ano 1479, Mês Targakh, dia 27:

Logo no primeiro turno avistam um grupo de pessoas montando acampamento ao sul, então decidem partir na madrugada, seguindo a trilha até as montanhas ao lado do Lago do Alto Degelo. 
Chegam a face oeste da cordilheira já próximo do meio dia. A trilha desaparece a uns 30 metros das faces rochosas, cobertas por uma espessa camada de neve. O grupo investiga o local a procura da entrada para as antigas minas existentes nas montanhas. Depois de algum tempo procurando encontram a entrada, apesar da escritura estar na linguagem anã parece ter sido escrita por outro povo, já que os anões possuem a tradição de dar nome a suas minas, e naquela placa havia escrito apenas a palavra mina.
Adentram na caverna ainda receosos do que podem encontrar preso lá há anos. Chegam à sala onde os mineiros guardavam seus materiais. A caverna é toda entalhada na pedra bruta, não há terra, apenas rocha para todos os lados que se olhe, como se a montanha fosse uma gigantesca pedra a qual fora perfurada para formar pequenos túneis através dela. O trabalho apesar de rústico fora bem feito. Após uma curta procura, Zagat encontra uma velha mochila e alguns papéis de anotações de um mineiro, o qual armário era o nº 23.
Em seguida entram à sala de reuniões e aos dormitórios. Investigam, mas não encontram nada de relevante. A próxima sala é diferente. Um imenso salão redondo, com um caimento em direção ao seu centro, sobre o qual se encontra uma rachadura na rocha, onde escorre e goteja um pequeno veio de água, o piso fora polido para manter a água em perfeitas condições.
Além disso, 30 portas idênticas com numerações entalhadas na rocha sobre elas estão distribuídas no meio circulo leste, 9 delas abertas. O grupo investiga o salão e Katsu percebe que rastros de água seguem para as portas abertas.
O som de passos começa a ecoar em 3 das portas abertas, e o grupo se esconde atrás da porta nº 17, a qual ainda estava fechada. Enquanto aguardam em prontidão, ouvem diversos grunhidos, como se criaturas estivessem conversando no grande salão principal. Quando estavam prestes a serem descobertos, eis que surge uma criatura semelhante a um carniçal, porém percebem que provavelmente aquilo seja apenas um disfarce e então seguem a criatura corredor adentro.
No instante em que atingem uma sala ao fundo do corredor, aquela coisa golpeia o braço de Slade que carregava a tocha, a mesma cai ao chão e se apaga. Ele então pega no pulso de Slade e conduz ele e o grupo a uma passagem secreta que levava a uma escada em espiral.
Uma chama se ascende em uma vela antiga, e o grupo se depara em uma pequena sala, com um amontoado de roupas em um canto, o qual provavelmente servia de cama, um pequeno criado mudo ao centro, no qual esta a vela acesa, e no canto oposto ao da cama, um velho anão, com o corpo coberto de peles em decomposição e agora sem a máscara de carniçal.
O anão se chama Min e lhes conta o que passou ali embaixo desde que a mina fora fechada. Segundo conta, as criaturas surgiram às centenas, e acabaram dizimando com os trabalhadores, levando todos para dentro do escuro cenário da mina. Com o tempo a mina fora trancada, e muitos dos trabalhadores ainda estavam em seus túneis, presos sem saber o que se passava lá fora.
Ainda escutam o som dos carniçais a procurarem algo lá em cima e Min lhes pede que fiquem mais 2 dias ali embaixo, para evitar que as criaturas encontrem seu refúgio. O grupo decide seguir o conselho.

Ano 1479, Mês Targakh, dia 29:

Ele conta a história de Joseff e de como as coisas funcionavam na mina. O grupo o aconselha a partir, e depois de muita relutância ele decide seguir o conselho. Antes de saírem, se disfarçam com pedaços de pele e restos mortais que havia no esconderijo. Saem do esconderijo sem tochas, em fila, cada um segurando o ombro do outro com Min à frente. Eles chegam até a porta e Min informa que 3 criaturas espreitam no grande salão a espera de intrusos.
Min diz que vai dar um jeito de despistá-los. Ele entra, e logo em seguida se faz silêncio. O grupo espera por um longo tempo, sem ouvir nada, nenhum som sequer. Ansiosos eles ascendem uma tocha e entram. O salão está vazio, resta apenas uma tocha jogada ao chão. O grupo tenta encontrar pistas do que aconteceu a Min, mas nada encontram. Zagat percebe que a tocha não esta ali à toa, Min a deixara naquela posição, para sugerir que partissem por aquela porta. O grupo decide seguir com o plano de fuga, quando escutam um grito vindo de uma porta oposta. Garret dispara em direção ao grito, Slade percebe que não vai conseguir convencer o amigo a voltar, e então parte em seu encalço. Katsu e Zagat ficam a beira da porta indicada por Min, com a dúvida de seguir ou não.
Garret avista 3 anões caídos juntamente com 4 carniçais. Um dos anões está caído, com parte dos órgãos expostos, as pernas dilaceradas, envolto por uma poça de sangue e pelo corpo de 2 carniçais. Outro está mais à frente, sentado, escorado em uma das paredes de pedra, com um grave ferimento no peito, o homem agoniza enquanto Min se arrasta em sua direção.
Min arrasta-se na direção do segundo anão, um grave ferimento em sua perna não o permite andar. Garret pega Min e percebe que não há mais chances ao outro anão, então ele, Min e Slade adentram na sala do templo antigo.
Katsu e Zagat percebem o som de diversos passos a se aproximarem do grande salão, vindos de várias direções. Decidem que, apesar de não se importarem, precisam da ajuda dos dois amigos para continuar a jornada, então seguem em direção ao corredor do templo. Katsu entra na porta e Zagat vem logo atrás dele. Ele emperra a porta com uma de suas adagas, ao ver diversos carniçais saindo de 5 ou 6 portas no grande salão. Seguem em disparada e após passarem pela cena do combate entram no templo.
Katsu empurra a pesada porta de madeira, quando o grupo se reúne no centro do templo.
O templo não é muito amplo, na primeira parte vários bancos se distribuem, a maioria deles podres e quebrados devido ao longo tempo. Ao fundo da sala há uma enorme cruz de madeira, ao lado esquerdo uma imponente estátua também de madeira de um homem a erguer uma pequena cruz, do outro lado outra estátua do mesmo homem, porém cravando a cruz em seu próprio peito. Não há símbolos no templo, como Min havia dito, o templo não era de divindade alguma, quando começaram as minas encontraram o templo do jeito que estava.
A porta começa a tremer, enquanto dezenas de carniçais se amontoam do outro lado. Katsu rapidamente começa a reunir os bancos a beira da porta, tentando dificultar a passagem das criaturas. O grupo percebe que se a sala do templo já existia antes da abertura da mina, teria de haver outra entrada, ou melhor, uma saída.
Rapidamente Slade, Garret e Zagat começam a investigar as estátuas e a sala em busca de algum dispositivo que revele uma passagem secreta.
A porta começa a sofrer, rasgos começam a aparecer na madeira, e pelas fendas já é possível ver a enorme quantidade de carniçais do lado de fora. Cada vez mais nervosos e com medo do que pode acontecer, os cavaleiros buscam desesperadamente alguma esperança. Zagat, frio como sempre, busca se ater aos detalhes, e logo percebe uma marca de água escorrendo ao lado da cruz da estátua da esquerda. Rapidamente ele escala a estrutura e encontra um buraco em cima da cruz, onde a água acumulada esconde uma pequena chave incompleta.
Rapidamente com a chave em mãos, Zagat vai até a outra estátua, onde encontra a segunda parte da chave enterrada, escondida abaixo da cruz que havia cravada em seu peito.
Sem pestanejar vai até a imensa cruz de madeira entre as estátuas. Nota um pequeno buraco que pode ser a fechadura. Termina de montar a chave e ativa o dispositivo. Uma abertura abre na rocha sobre a cruz e uma escada de madeira rústica cai dela, apoiando-se no topo da grande cruz.
Min é o primeiro a subir, ainda empurrado por Zagat. O grupo começa a se aglomerar na volta da cruz, mas Katsu fica pra trás, e uma das criaturas consegue passar por uma pequena abertura recém feita na porta de madeira. Katsu tenta se livrar da criatura, mas com apenas um ataque à mesma o paralisa, e o grupo não pode subir e abandoná-lo. Min está um homem acima da entrada quando Zagat sobe, o resto do grupo dispara para ajudar Katsu. Min pede para Zagat descer, e começa a empurrá-lo para baixo. Zagat desce e Min vem logo atrás dele.

Enquanto o grupo luta para se livrar do carniçal, mais um consegue entrar. Min corre com uma tocha até a entrada da sala, e ao lado da porta aciona um dispositivo que apaga todas as chamas, tomando a sala em uma grande escuridão.
O grupo escala rapidamente a escada, enquanto Garret, que é o ultimo a subir, vê Min ser despedaçado por ambas criaturas.
Ao saírem percebem que estão ainda na fachada oeste das montanhas. Escalam o restante do dia, e acampam a beira de uma grande murada de rocha.


Ano 1479, Mês Targakh, dia 30:

Logo pela manhã começam a escalada. O grupo chega ao topo bastante ferido depois das seguidas quedas no processo. Chegam até o topo no fim da tarde, e começam a descida.


Ano 1479, Mês MIRTUL, dia 01:

Descem o dia inteiro pela face leste das montanhas, e ao fim do dia já avistam o que restou da antiga cidade da mina.


Ano 1479, Mês MIRTUL, dia 02:

Continuam a descida, e a noite chegam ao sopé da grande montanha. Vão diretamente a taverna Carne D’Água, localizada próxima ao Lago do Alto Degelo. Adentram na taverna que está cheia, pequenos grupos de jovens aventureiros se preparam para partir, e aproveitam o que pode ser sua última refeição adequada. Um homem gordo, de aparência semelhante à de um ogro prepara as comidas e separa as bebidas atrás do balcão. Jovem e magro, um garoto chega até o grupo perguntando o que vão querer, enquanto uma doce moça serve a mesa ao lado. Ao fundo se vê outro homem, de meia idade, sentado apenas observando o que se passa no local.
A moça observa atenta aos aventureiros e Garret decide abordá-la com questionamentos. Ela diz seu nome, Élya, mas pede para ele se afastar, Garret insiste, até que o homem de meia idade levanta. O homem pede para que Garret se afaste dela, e o mesmo não o faz. O homem o ameaça, mas Garret não atende. O gordo chamado Munroc diz para Tridon, o homem de meia idade, tirar satisfações com Garret na rua. Garret resiste, mas acaba saindo logo depois de Tridon.
Os aventureiros saem para rua, querendo testemunhar a luta, alguns se aglomeram nas janelas, assim como fazem os cavaleiros, e o agora revelado Ulmo, que estava escondido entre um dos grupos de aventureiros. Os espectadores cercam Garret e Tridon. Garret diz que não vai lutar e não assume posição de combate. Tridon investe contra ele, mas magicamente um escudo protetor envolve Garret, fazendo com que Tridon erre três ataques consecutivos. Os aventureiros olham incrédulos, e alguns até riem abafado da vergonha do homem. Zagat e Ulmo caem na gargalhada dentro da taverna.
Tridon recua, para, e arremessa sua espada para trás. É então que algo ainda mais inesperado acontece. Tridon saca de dentro de suas vestimentas, uma adaga que passaria despercebida por muitos, mas não por Ulmo. A lendária Língua de Cobra surge, após ser julgada desaparecida por centenas de anos. Ela possui uma lâmina sinuosa, a qual lhe origina o nome, dois rubis do mais puro vermelho decoram seu cabo, no formato de olhos sangrentos em busca de sua presa. Além disso, seu cabo é revestido de um couro escamado de cor verde escuro. Os aventureiros percebem que a adaga não é comum, mas não tem sequer idéia da dimensão do poder daquela arma.
Ulmo fica assustado ao ver a arma, e diz em voz baixa:
 “ A lendária Língua de Cobra renasceu, e eu sei onde encontrá-la. “
Tridon caminha lentamente na direção de Garret, que está um pouco à frente da porta. Garret se vê agora preocupado com a expressão que vê no rosto de Tridon, sua face demonstra tranqüilidade, diferente da vergonha e preocupação que ostentava anteriormente. O escudo está agora desativado, e Tridon se aproxima. Tridon maneja a adaga e desfere um único golpe na barriga de Garret, que o sequer fere gravemente, porém Tridon passa por Garret e entra na taverna após desferir o golpe. Todos ficam sem entender, quando Zagat pergunta a Ulmo o que está acontecendo:
“ Dizem que para Língua de Cobra matar alguém, basta que tenha o menor dos contatos com o sangue da vítima. Seu amigo já está morto, e logo a serpente virá buscá-lo. “
Zagat avisa Garret que começa a sentir os efeitos do golpe. Ele entra na taverna em busca da garota. Ela diz a ele que está presa, sem poder correr ou falar, graças a runas de aprisionamento proferidas por Munroc. Garret percebe as runas nas mãos do ogro, e pede para que ele a liberte temporariamente. Munroc zomba de Garret que agora cai devido ao avanço do veneno de Língua em sua corrente sanguínea. Garret vê o fim, e mesmo caído dispara uma de suas mais poderosas magias. Uma grande flecha de ácido se forma no ar e parte em direção ao peito do gordo, o atingindo em cheio. Ele é arremessado longe, enquanto grita de dor, o ácido corrói sua pele e grandes bolhas de sangue começam a surgir em sua barriga. Ernest, seu filho, e alguns aventureiros carregam Munroc para o andar de cima.
Garret rasteja em direção a Élya, mas Slade o põe sentado ao seu lado. Garret começa a ter alucinações, e vê uma enorme serpente descer as escadas em sua direção. Sem poder se mexer, apenas assiste a ela envolver seu corpo, e o morder na face, quando então ele morre.
O grupo encontra-se sozinho no salão da taverna, apenas na companhia de Ulmo e Tridon. Ulmo alerta a Tridon que o aparecimento da adaga lhe trará problemas. Slade e Zagat buscam alguma maneira de trazer Garret de volta a vida. Tridon diz que pode trazer ele de volta, mas não vê motivos para fazê-lo. Enquanto Slade e Zagat discutem, deixam escapar que estão com o broche de ouro encontrado na floresta a leste de Sundabar. Tridon parece interessado, e propõe trocar a vida de Garret pelo artefato.
A troca é feita, e Tridon crava Língua no pescoço de Garret, do ferimento começa a escorrer um estranho líquido roxo, que Zagat guarda em um frasco. Segundo Tridon, Garret irá acordar pela manhã do dia seguinte.
O grupo sai da taverna, e encontra em uma casa abandonada abrigo para passar a noite. Ajeitam acampamento dentro dos destroços e dormem.

terça-feira, 24 de julho de 2012

RESUMO DE SESSÃO 16/06/12


Resumo de Sessão 16/06/12:

Ano 1479, Mês Targakh, dia 18:

Zagat desperta aos poucos, ainda ferido das torturas impostas a ele no cativeiro. Nota um homem parado ao seu lado com a espada coberta de sangue e cortando uma fruta com ela. Ao olhar ao redor percebe outras pessoas e diversos corpos de goblins mortos espalhados pelo local.
Ao lado da gaiola está um homem coberto por uma capa marrom manchada de sangue. Ravier Barden aparenta ser humano, mas suas atitudes e intenções o fazem parecer mais próximo de um monstro.
Próximo das barracas goblin está Ulmo Jills, vasculhando tranquilamente entre os alojamentos e corpos a procura de qualquer coisa que possa servir. Suas vestes não demonstram sinal de batalha. O halfing assovia enquanto virá e revira os corpos dos mortos.
A beira da floresta Aukan Uthal permanece parado olhando na direção das árvores como se esperasse alguém. Alto e usando uma máscara ele ostenta diversas cicatrizes em suas costas, mostrando que já passara por diversas batalhas.
Ainda perto da pedra de entrada de Xammux estão duas pessoas. Valandra Akarn parece estar tentando ler o que as runas significam. Trajando uma túnica azul, com a pele cor de bronze e os olhos próximos de um dourado, a mulher aparenta ser humana, e mesmo desta distância, uma leve sensação de tranqüilidade vem dela, como se sua presença acalma-se Zagat.
Ao lado dela um homem de idade avançada com longos cabelos brancos também vestido de azul carrega um cajado enquanto acompanha com os olhos o levantar de Zagat. Erik Valdston parece não se preocupar com o despertar de Zagat, e olha somente quando Ulmo Jills grita informando que o jovem acordou.
Valandra Akarn e Erik Valdston começam a caminhar em direção a Zagat, enquanto os outros parecem não se importar com o fato. Valandra Akarn resume a ele o que aconteceu enquanto estava desmaiado.
Logo, Garret, Slade, Katsu e Lief saem da colina, atraindo a atenção do grupo desconhecido.
Como se houvessem combinado, ao mesmo tempo um anão e uma gnoma saem da floresta.
Rangrim Turbam tem barbas e cabelos compridos de cor clara, o que é incomum para a raça. Vestindo uma armadura que parece não conter nenhum arranhão sequer ele caminha tranqüilo em direção ao grupo dos Cavaleiros.
Lorilla Kylven por outro lado traja roupas muito estranhas. Vestes roxas repletas de acessórios como pérolas, colares e brincos. Cabelos loiros e cacheados, com um instrumento musical em suas mãos, ela assim como o anão, parece jamais ter sequer sujado tais vestimentas, que ainda brilham como se fossem novas.
Os dois grupos estão então reunidos, enquanto Aukan Uthal permanece estático a beira da floresta.
As apresentações começam e logo uma pequena discussão tem inicio. Logo os Cavaleiros Cinzentos começam a perceber a personalidade distinta de cada uma daquelas figuras. Erik Valdston informa que irá ficar com o livro de Garret, e apesar do grupo encontrar seus equipamentos, suas moedas não são encontradas.

Enquanto conversavam, Aukan Uthal adentra a floresta, e em seguida, Rangrim Turbam e Lorilla Kylven partem pro mesmo caminho. Valandra Akarn informa ao grupo que eles devem partir rapidamente em direção a Everlund, já que um grande contingente goblin se aproxima pelo norte.
Os Cavaleiros partem em disparada conforme lhes fora indicado. Ao longe acompanham o início da movimentação do outro grupo.
Conforme correm, diversas flechas começam a surgir no céu, atingindo-os antes que alcançassem a cidade. O grupo corre sem pensar em revidar aos ataques e logo a noite alcançam Everlund completamente exaustos.
Dentro da cidade percebem diversas mudanças desde a ultima vez que vieram, reflexo do rompimento do acordo com os anões de Sundabar. A cidade está praticamente deserta, restando apenas soldados e alguns poucos habitantes que ficaram pra trás.
Após terem seus ferimentos tratados o grupo prepara-se para tomar um banho e descansar, tarefa que se torna difícil já que não possuem nenhuma moeda para pagar pelos serviços.
Katsu engana o taverneiro e consegue refrescar-se, enquanto Zagat se banha na fonte da praça e os demais decidem nem o fazê-lo. Acabam todos dormindo na praça mesmo, somente Garret dorme em um dos aposentos militares.

Ano 1479, Mês Targakh, dia 19:

Durante a noite o grupo acorda durante um ataque goblin. Percebem que restam poucas esperanças a Everlund e fogem pelo oeste da cidade, indo em direção a Lua Argenta antes que fosse tarde demais.
Na viagem são atacados por um pequeno grupo de hienas e após as derrotarem facilmente as levam como alimento enquanto seguem a viagem.


Ano 1479, Mês Targakh, dia 20:

Chegam à noite na cidade e vão diretamente à casa de Garret para se alimentarem, se banharem e então decidirem seus próximos passos. Zagat descobre com Marsh que ao leste, próximo do Lago do Alto Degelo, existe uma taverna com o nome de Carne D’Água, a qual se encaixa com a descrição contida na 2ª Carta da Donzela.
Então decidem dormir e partir pela manhã.


Ano 1479, Mês Targakh, dia 21:

Ao acordar Garret percebe uma carta próxima a sua porta, como se tivesse sido passada por baixo da mesma durante a noite. A carta dizia:


“Partam logo para que possamos também partir”.
Dragoss


Apesar de curiosos sobre esta carta o grupo parte em direção a Sundabar, e logo na saída da cidade avistam uma carroça e então pedem carona.
O draconato do grupo de viajantes é o único a falar com os Cavaleiros, enquanto um halfing, dois humanos e o condutor da carroça parecem completamente mudos. Apesar de o draconato falar com eles, não é muito sincero no que diz, nem ao menos aceita dizer os nomes de seus companheiros.


Ano 1479, Mês Targakh, dia 24:

Durante os 3 dias de viagem o clima permanece tenso, e aquele clima de mistério paira no ar, ainda mais quando os Cavaleiros percebem que o halfing vai todas as noites para trás da carroça fazer alguma coisa escondida.
Quando avista a cidade o draconato diz que eles devem se separar já que está cada um por si. O grupo consegue passar facilmente pela guarda, mas os Cavaleiros são barrados e impedidos de entrar.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Slade Jaha PD 4


Em uma manha Dornes Zabron me acordou as pressas, vi que ele estava suando, estava eufórico, seus olhos brilhavam como os primeiros raios de sol da manha, estávamos perto do solstício de primavera, ele me segurou pelos braços e me levou para frente de uma velha e linda casa que já estava abandona por muito tempo e disse: “Slade, estive pesquisando algumas coisas sobre seu povo e olhe o que eu achei”. Foi então que ele entrou na velha casa e saiu segurando um livro, um grande livro, então o abriu, vi que ele estava completamente em exaustão, seu rosto suava, pareceria que havia descoberto alguma coisa que mudaria o mundo, ele folhou, e folhou e folhou aquele livro, até que parou em uma pagina e quando não se agüentava mais deu uma risada, puxou seu cachimbo e uma pequena garrafa de vinho que ele sempre guardava consigo, colocou o livro no chão e mandou-me sentar e ler, não entendi muito bem seu propósito, porem fiz o que ele pediu, me sentei e comecei a ler.
O livro contava sobre uma raça que se assemelhava com a minha, falando sobre guerras, particularidades, estilos de combate, alguém que ficou por anos pesquisando sobre esta raça o escrevera. Eu li, mas não achei nada de interessante, foi quando Dornes se abaixou e colocou o dedo em uma frase, pois bem assim estava:

“Cuidado ao combatê-los, quando você desferir seu primeiro ataque pela direita, eles lhe farão arder em chamas. Se sobreviver e atacá-lo pela esquerda, uma corrente de relâmpago passara por entre todo seu corpo. Se ainda vivo verá uma brecha em suas defesas e irá atacar, mas eles vão se esquivar voando graciosamente com a leveza de um passaro. Porém ao descerem deste breve vôo, ao tocarem o chão a terra irá tremer como se um pequeno terremoto tivesse surgido sobre seus pés. Por fim quando estiver caído e ainda tentando entender o que está acontecendo e o que eles são, será levado por uma forte onda onde eles lhe assistirão se afogar”.

Eu ainda sem entender muito bem, perguntei a Zabron: “Quer que me torne um homem a ponto de fazer isso com alguém?”. Então Zabron me disse: “Tentei te ensinar todos os tipos de magias, mas você só conseguiu as que envolviam os elementos, esse povo é muito parecido com o seu, talvez até seja o mesmo, então te dou um conselho, dedique-se exclusivamente ao seu maior talento, o controle dos elementos”. Ele pegou o livro e saiu, me deixou na frente daquela casa, foi então que um trecho da frase me chamou a atenção: “... eles vão se esquivar voando...”. Olhei para a casa e em um momento de impulso voei até o telhado, como se em poucos segundo me tornasse realmente leve como uma pena. Ao chagar no telhado lá estava Zabron, sentado sobre o topo do telhado, rindo muito alto, a cada pausa ele dava uma fumada em seu cachimbo e um gole em sua garrafa, ele nem me olhou, apenas desapareceu enquanto ria e gritava: “Eu estou sempre certo, sempre certo”.
No outro dia, fui à procura dele e me explicou um pouco mais sobre minha raça e me disse a intenção dele em mostrar-me aquele texto, foi então que decidi focar meu treinamento em aprender a controlar os elementos da natureza.
Atualmente já domino três dos seis, Água, Terra e Vento. Meu objetivo é dominar todos os elementos por completo, tornando-me um com a natureza. Acredito que em breve serei capaz de fazer tudo o que aquele livro dizia, porém apenas com as pessoas que merecerem tal punição.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Zagat Will PD 4


Meus sentimentos com o tempo estão mudando, minhas experiências com a morte estão ficando mais intensas e estou vendo que o que restava de pureza em meu coração esta sendo manchado com sangue. Não sei o meu futuro, mas se as coisas continuarem assim, acredito que vou me especializar em tirar a vida dos que se oporem a mim e a meus planos, me tornando ainda um pouco mais sombrio e mais auto-suficiente.
Optei por este caminho, pois já tive vários encontros com a morte, e ela me mostrou que, ou eu mato ou eu morro, é como um jogo onde somente um sobrevive, ou você toma a frente ou vai estar morto. Diversas torturas testemunhei no decorrer de minha vida e isso me mostrou até onde um humanóide consegue resistir, e alcançar este limite me revigora, me ensinando que a morte é uma libertação deste terrível inferno ensolarado.
Algo ainda não consegue encontrar na superfície, os venenos. Lá embaixo tínhamos diversos tipos e grandes quantidades deles, enquanto aqui não ouvi falar ainda. Consegui alguns compostos, mas nada muito efetivo. Estou um pouco sem tempo para me dedicar à procura intensa destes compostos, apesar de ter certeza de que eles vão me ajudar muito a derrubar minhas vitimas com mais eficiência. A melhor experiência de morte é matar da forma mais apropriada para o momento, avaliando as circunstâncias, e em pouco tempo decidindo o que se deve fazer, desaparecendo logo em seguida, sem deixar vestígios ou pistas que acabem levando até mim.
Desde que fugi, já matei de diversas maneiras, facadas, apunhalando pelas costas, flechadas, decapitação, queimado a vitima, dentre outras. Quero dominar todas as maneiras de ter uma alma a menos contra mim. Tentarei tudo que poder sozinho, e se precisar de ajuda para chegar em meu objetivo aceitarei, e retribuirei com a mesma moeda. O mais importante é manter o equilíbrio mental, com todas estas mortes e com todo este sangue, o prazer de matar começa a tornar-se um vício. A cada vez que mato sinto que meu corpo fica mais forte, pois além da experiência de combate, é como se entrasse em um transe. Não sei se isso é de sangue, ou se é a voz da Rainha Lolth tornando meus pensamentos cada vez mais frios e violentos.

terça-feira, 12 de junho de 2012

RESUMO DE SESSÃO 06/06/12


Resumo de Sessão 06/06/12:

Ano 1479, Mês Targakh, dia 13:

O grupo segue viagem e ao pararem para a primeira refeição do dia avistam ao longe a colina de Xammux. Conforme se aproximam percebem dezenas de pegadas que acompanham a trilha em direção a colina, e avistam um grupo de criaturas rondando a mesma. Durante a viagem o garoto conta a verdade sobre a sua fuga, diz que o Gnomo mantêm seus pais reféns e que precisava levar alguém capaz de abrir a porta da cidade para que então libertassem sua família.
Adentram na Floresta Alta ao sul, e seguem por ela até o sul da colina, onde avistam o que realmente está acontecendo. Um grupo imenso de Goblins e alguns Bugbears liderados por um mago Gnomo, mantém em uma gaiola um grupo de reféns, enquanto tentam adentrar na colina de Xammux sem sucesso. 
Decidem então montar uma armadilha na floresta para atrair o grupo de Goblins e assim derrotá-los.

Ano 1479, Mês Targakh, dia 16:

Durante três dias preparam diversos tipos de armadilhas para emboscar os Goblins. Golam e Slade cortam e afiam galhos das árvores para servirem de estacas. Katsu e Garret preparam troncos que servirão para o que planejaram, enquanto Zagat pouco ajuda, afirmando que pode derrotar os Goblins sozinho durante a noite. No terceiro dia preparam tudo pela manhã. 
Criam barreiras laterais à entrada da floresta, tentando assim afunilar os inimigos. Está área está repleta de galhos que impossibilitam o rápido avanço das criaturas, tentando fazê-las andarem devagar e próximas umas das outras. Ao fim do trajeto demarcado dezenas de estacas visíveis fazem com que as criaturas se aglomerem e evitem tal perigo, ao fundo dois troncos presos às árvores serão soltos e aniquilaram os inimigos desavisados. Aos que tentarem recuar terão uma trilha de chamas em seu caminho, fazendo com que fiquem encurralados enquanto são atacados pelos flancos.
Enquanto isso Lief Varnion, um patrulheiro viajante e solitário, capturado pelos Goblins ao tentar socorrer os reféns e agora mantido junto a eles no cativeiro, percebe o estranho movimento na floresta e aguarda uma oportunidade para escapar junto com os reféns.
Durante a refeição dos Goblins, Slade da início ao plano gritando de dentro da floresta para atrair a atenção dos inimigos. Os Bugbears e o Gnomo agem com cautela enquanto um grupo de 10 Goblins parte em disparada para dentro da armadilha. Sete deles acabam caindo na armadilha e são arrasados pelos troncos, apesar do tronco de Katsu ter falhado, deixando um dos Goblins vivo, mas Garret lança uma de suas magias e o derrota facilmente. Os três que ficaram para trás percebem Golam mal escondido e atacam. Golam logo dilacera os alvos com apenas dois movimentos de seu machado.
O resto dos Goblins fica afoito para entrar na floresta, mas o líder Bugbear os amedronta para que fiquem. O Gnomo junto com os outros dois Bugbears retira o pai e a mãe do garoto da cela e os arremessa ao chão, ameaçando matá-los se o grupo não se mostrar. Slade, Garret e Katsu se mostram e Zagat e Golam permanecem escondidos. Slade começa a negociar a rendição quando o garoto sai em disparada em direção aos pais. Garret consegue alcançá-lo e o mantém calmo ao prometer salvar seus pais de qualquer maneira.
Slade é o primeiro a se render em troca do pai do garoto. Aproxima-se dos inimigos e é conduzido até a cela. Katsu é o segundo e salva a mãe do jovem. Por último Garret pede que seja entregue a irmã do garoto em troca de si próprio. Ao cruzar metade do caminho é abraçado pela garota. Então a ordena que corra o mais rápido que puder em direção a Everlund em busca de segurança.
O grupo é mantido em cativeiro e os Bugbears pegam um outro casal que também era mantido refém e repete o processo. Ameaçam matar o casal se os dois remanescentes do grupo não se mostrarem. O Bugbear líder inicia uma contagem e ao término dela executa a mulher com o machado rasgando sua coluna, apesar do esforço de Garret para conte-lo, lançando uma de suas magias contra o machado. 
Golam e Zagat então aparecem, e mesmo assim o líder inimigo rasga a barriga do homem, deixando suas entranhas caírem ao chão. Novamente Garret tenta evitar a tragédia, mas sua magia é contra-atacada por outra magia do pequeno Gnomo.
Os dois se aproximam do grande grupo e enquanto Zagat, com medo se mostra rendido, Golam arremessa um frasco de óleo sobre um grupo de Goblins que cercava a mulher morta. Inicia-se então uma grande confusão. Golam não tem como acender uma chama para queimar o óleo, então ataca um dos Bugbears com seu machado e erra. O grupo mesmo preso começa a atacar por entre as barras da cela, e Lief se junta a eles na tentativa de fuga. 
Golam é cercado por dezenas de Goblins, enquanto Zagat ajoelha-se rendido. O líder e os outros Bugbears partem em direção a cela, mesmo sendo alvejados pelas magias de Garret, Katsu e Slade. Lief arrasa rapidamente os Goblins que estavam próximos à cela, atravessando suas espadas nos frágeis inimigos. Os Bugbears decidem virar a gaiola, e o Gnomo acerta Golam com um feixe de magia negra, deixando Golam pasmo. Pasmo Golam cai, com o corpo cheio de cortes e sangue. 
Os Bugbear viram a jaula e o grupo cai, e somente Lief permanece em pé. Com Golam abatido, os Goblins se amontoam e sacam seus arcos, enquanto um dos Bugbear adentra a cela. Ele é alvejado por todos os lados e é abatido pelas rápidas lâminas de Lief. As flechas começam a atravessar a cela às dezenas, e apesar de Garret evitar grande parte delas com seu escudo mágico, várias acertam o grupo, que começa a ficar gravemente ferido.
Logo em seguida o líder entra na cela e antes que conseguisse agarrar Lief, Lief cai com sete flechas cravadas em seu corpo. Agarra Slade então, e o arremessa para fora. Slade tenta levantar-se, mas seu corpo está repleto de ferimentos, seu sangue escorre pelo peito e braços e não lhe restam mais forças para se manter de pé, então ele cai, enquanto o sangue começa a empossar ao seu redor.
Katsu e Garret percebem que a situação é irreversível, mas já é tarde de mais. Katsu é alvejado por mais flechas e cai inconsciente sobre o corpo de Lief. Garret luta para permanecer de pé, mas as flechas vêm de todas as direções, e apesar de desviar da grande maioria delas, acaba sendo alvejado por duas próximas ao pescoço e acaba caindo.
Tudo indicava o fim dos Cavaleiros Cinzentos. Mas o Gnomo precisava de alguém capaz de entrar em Xammux para lhe trazer um certo mapa, e por isso trata dos ferimentos dos Cavaleiros, na tentativa de que eles possam abrir a passagem. Apesar do socorro prestado por eles, os ferimentos de Golam haviam sido muito profundos e intensos, não restava sangue suficiente em seu corpo para ajudar na recuperação. Infelizmente Golam morrera durante a tentativa de fuga.


Ano 1479, Mês Targakh, dia 18:

Durante dois dias o grupo repousou para se recuperarem dos graves ferimentos.
Ao despertar logo percebem que os pais da criança que ajudaram a fugir foram capturados novamente. O Gnomo os utiliza reféns, obrigando o grupo a entrar em Xammux e abrir a porta por dentro, ou trazer o mapa até eles.
Xammux é protegida por um poderoso e ainda ativo Mythal, que impede que qualquer um que deseje sair adentre na cidade. Garret abdica de tudo e consegue entrar, seguido por Slade que está decidido em sacrificar-se para ajudar ao casal. Zagat tenta entrar, mas é incapaz de fazê-lo, sua vontade de sair não pode ser tão facilmente escondida. Lief entra depois. Katsu tenta entrar duas vezes, mas é barrado já que sua mente está focada em roubar o diamante e sair da cidade. Percebe que se ficar ali fora correrá sérios riscos quando o grupo sair, então consegue apagar da sua mente o desejo de roubar a jóia, e consegue entrar. Zagat tenta mais algumas vezes, mas acaba não entrando.
O grupo se depara com um corredor inundado e completamente escuro. Seguem em fila do jeito que podem, até chegarem em uma parede com uma abertura inferior ao nível da água. Apesar do longo trajeto percorrido submersos, o grupo consegue atravessar, mas Garret e Katsu ficam com os corpos fragilizados pelo tempo que engoliram água. 
Ao fundo do caminho há uma porta entreaberta, e ao passarem por ela o grupo chega a Xammux
A ruas da cidade estão submersas, moveis e mobílias bóiam nas ruas aparentemente desertas. A água é turva e se vê o fundo com dificuldade. No centro está uma grande edificação em forma de pirâmide e sobre ela o Cristal tanto cobiçado. A luz entra pela fenda no teto e ao chegar no Cristal, distribui-se por toda a cúpula da cidade.
Apesar da aparência tranqüila e mórbida, logo algo parece se mover na água e o grupo sobe na primeira casa destruída que vêem. Depois de um tempo algo se mostra, um zumbi surge na esquina e o grupo percebe vários deles andando pelas ruas da cidade.
Antes mesmo que pensassem em alguma coisa, Katsu grita tentando comunicação com as criaturas. Em pouco tempo todas elas se voltam na sua direção e partem rumo ao grupo. Enquanto um deles tenta subir na casa, Garret o acerta com uma de suas magias, mas ela pouco o fere, e o mesmo continua a subir.
Decidem então correr em direção a torre central, saltando de telhado em telhado.
O plano parecia bom, mas à distância entre as casas somada a imperícia de Katsu fazem com que ele caia na água. O grupo para pra tentar ajudar, Slade segue em disparada para o Cristal, mas o grupo que ficou para trás logo se vê cercado por dezenas de mortos vivos que sobem rapidamente na casa. Katsu é pego e cercado por criaturas na água. Lief que havia pulado na água para tentar ajudar o companheiro, também acaba sendo pego. 
Slade chega até a estrutura do Cristal e começa a tentar quebrá-lo usando sua espada, que logo quebra, fazendo com que Slade em um ato de desespero comece a bater com as mãos limpas na pedra.
Garret tenta ir ajudar Slade, mas antes que ele conseguisse pular, é pego por uma das criaturas e fica preso no telhado.
A cada golpe de Slade o Cristal trinca mais, e a cada rachadura que surge, um canto da cidade fica na escuridão. As mãos de Slade sangram e começam a ficar dilaceradas conforme os estilhaços vão entrando em sua pele.
Enquanto isso Garret, Katsu e Lief lutam para se manterem vivos. As criaturas aproximam suas bocas da face dos aventureiros, e suas almas começam a sair de seus corpos.
Apesar da dor insuportável, o desespero e a angústia começam a tomar a cabeça de Slade, que agora sem uma das mãos, dilacerada pelos golpes, continua a chocar seu antebraço contra a pedra, que está quase quebrada por completo.
As criaturas começam a escalar a estrutura em que Slade se encontra, e ele sem forças nada mais pode fazer além de continuar batendo seu braço contra o Cristal. 
A cidade está quase toda às escuras quando a criatura alcança Slade que já perderá muito sangue e luta para se manter em pé. Resta apenas um pequeno fragmento do Cristal quando Slade não resiste, e puxado pelo monstro começa a cair. Em um golpe de reflexo e devoção, Slade acerta o último fragmento do Cristal, que se quebra.
Slade rola alguns metros e para no telhado com o corpo coberto de sangue. O grupo desperta e percebe a situação, correndo em disparada na direção de Slade. O Cristal está inteiro, a cidade intacta e não mais alagada, tudo está no seu devido lugar. Enquanto Katsu tomado pela cobiça tenta possuir o Cristal, Garret e Lief tentam de todas as maneiras ajudar Slade. Lief estabiliza o sangramento, mas ele não acorda. 
As almas dos antigos moradores se enfileiram nas ruas, entrando na estrutura principal da cidade, na qual o grupo está em cima. Garret e Lief tentam encontrar uma casa de ervas para tentar fazer Slade retomar a consciência. Adentram em uma, e vêem uma alma que ajuda as outras almas com seus ferimentos aparentes. Logo a alma parte e eles pegam o que precisam para amenizar as dores de Slade.
Voltam à rua central e se juntam a Katsu que sem sucesso tentava obter o Cristal.
A alma de um ancião da cidade sai da casa depois que todas as almas entraram, e caminha em direção do grupo. Antes que tivessem tempo de falar, a alma possui o corpo de Slade e começa a falar.
O ancião era Brones, que há muito tempo ajudou os moradores a construir o Mythal. Ele conta a verdade ao grupo, sobre a maldição divina que se abatera sobre a cidade, matando todos os moradores. Agradece ao grupo por terem ajudado as almas a descansar em paz e ao sair do corpo de Slade o mesmo acorda. Ao ver que o grupo está empenhado em ajudar uma família do lado de fora, decide mostrar a onde está o mapa.
O grupo adentra na estrutura principal, onde há apenas uma sala repleta de luz, com um altar e sobre ele o corpo ainda intacto de Brones.
O mapa fora traçado com uma lâmina sobre a pele de Brones, e em sua túnica o mapa está transcrito com o sangue dos ferimentos. O grupo decide partir em direção a saída, com a certeza de que conseguirão salvar a família, mas com a duvida se devem ou não permitir que este mapa caia em mãos erradas.
Do lado de fora, Zagat é torturado em busca de informações.