Resumo de Sessão 22/09/12:
Ano 1479, Mês Targakh, dia 24:
O grupo se prepara para partir
quando Lief
informa que pretende ajudar de forma mais direta na guerra. Decide se juntar
aos anões de Sundabar
e consegue convencer os guardas de suas boas intenções, então lhe é permitido
entrar na cidade.
Eles decidem que devem partir sem o
patrulheiro, mas ainda estão sem mantimento algum. Zagat consegue barganhar alguns
casacos e comida suficiente para alimentar o grupo por dois dias, em troca de
uma de suas poções, e então o grupo parte ao norte rumo ao desfiladeiro.
Ano 1479, Mês Targakh, dia 25:
Viajam durante a manhã, e logo
depois da primeira refeição avistam uma cena de combate no desfiladeiro. Aproximam-se
e percebem que um pequeno contingente orc fora derrotado por guerreiros livres
do deserto. Os bedinos que lutam contra a repressão sofrida em Netheril,
avisam dos perigos do sul, caso o grupo decida contornar as montanhas nessa
direção.
O grupo segue e acampa entre as
montanhas e o pequeno bosque localizado a leste delas.
Ano 1479, Mês Targakh, dia 26:
Na madrugada deste dia, Slade
e Katsu
faziam vigília, quando ouvem um grito feminino vindo da floresta. Acordam Garret
e Zagat
e se aproximam da floresta para investigar a origem do grito. Enquanto Katsu,
Garret
e Zagat
não percebem nada de anormal, vendo apenas uma pequena clareira ao lado de uma
árvore, Slade
vê uma garota de vestido branco bastante ferida.
A garota de pele branca, cabelos
longos e negros possui um ferimento grave no peito, ferimento que mancha seu longo
vestido branco, as mãos estão repletas de ferimentos causados por consecutivos
arranhões em alguma arvore e hematomas no rosto provenientes de alguma pancada.
O restante do grupo não vê a moça e
Slade
é assombrado por ela. Ela desaparece e reaparece na frente dele, suas mãos
atravessam seu rosto e ela desaparece novamente. Slade cospe sangue e um pedaço
de madeira com uma runa que simboliza a letra P traçada nela.
Garret adentra na floresta a fim de investigar a árvore destacada
pela luz da clareira, quando avista a moça que Slade havia dito ter visto. Ele
percebe que algo se passara naquela árvore e a escala para investigar o que
aconteceu. Chega até o ponto de ver um pedaço de tecido do vestido da moça,
assim como marcas de arranhões na parte de trás da árvore. Continua a subir e
encontra o corpo da moça, neste momento começa a ter visões de parte do que se
passou com ela. Fugindo de um urso negro comandado por algum humanóide, a moça
escalou a árvore, mas o urso a alcançou e com um golpe quebrou sua perna
enquanto ela subia.
A moça ficou lá em cima, enquanto o
urso a esperava na base da arvore sob ordens de seu mestre. Durante vários dias
a moça ficou em cima da arvore, sem comida, apenas bebendo o pouco de água que
caia da chuva. Acabou definhando até morrer, enquanto o urso e seu mestre
permaneciam imóveis em suas posições.
Garret encontra um broche de ouro com o símbolo de Pelor e o guarda, então começa a descer
com os ossos da garota. Percebe olhos vermelhos que espreitam no escuro da
floresta, e apesar de atingi-los com uma de suas magias, permanecem estáticos. Garret
sai da floresta e conta ao grupo o que se passou, então decide cremar o corpo
para dar paz a alma da jovem.
O grupo segue ao longo do dia e
acampam ao norte de um lago.
Ano 1479, Mês Targakh, dia 27:
Logo no primeiro turno avistam um
grupo de pessoas montando acampamento ao sul, então decidem partir na
madrugada, seguindo a trilha até as montanhas ao lado do Lago do Alto Degelo.
Chegam a face oeste da cordilheira
já próximo do meio dia. A trilha desaparece a uns 30 metros das faces rochosas,
cobertas por uma espessa camada de neve. O grupo investiga o local a procura da
entrada para as antigas minas existentes nas montanhas. Depois de algum tempo
procurando encontram a entrada, apesar da escritura estar na linguagem anã
parece ter sido escrita por outro povo, já que os anões possuem a tradição de
dar nome a suas minas, e naquela placa havia escrito apenas a palavra mina.
Adentram na caverna ainda receosos
do que podem encontrar preso lá há anos. Chegam à sala onde os mineiros
guardavam seus materiais. A caverna é toda entalhada na pedra bruta, não há
terra, apenas rocha para todos os lados que se olhe, como se a montanha fosse
uma gigantesca pedra a qual fora perfurada para formar pequenos túneis através
dela. O trabalho apesar de rústico fora bem feito. Após uma curta procura, Zagat
encontra uma velha mochila e alguns papéis de anotações de um mineiro, o qual
armário era o nº 23.
Em seguida entram à sala de
reuniões e aos dormitórios. Investigam, mas não encontram nada de relevante. A
próxima sala é diferente. Um imenso salão redondo, com um caimento em direção
ao seu centro, sobre o qual se encontra uma rachadura na rocha, onde escorre e
goteja um pequeno veio de água, o piso fora polido para manter a água em
perfeitas condições.
Além disso, 30 portas idênticas com
numerações entalhadas na rocha sobre elas estão distribuídas no meio circulo
leste, 9 delas abertas. O grupo investiga o salão e Katsu percebe que rastros de
água seguem para as portas abertas.
O som de passos começa a ecoar em 3
das portas abertas, e o grupo se esconde atrás da porta nº 17, a qual ainda
estava fechada. Enquanto aguardam em prontidão, ouvem diversos grunhidos, como
se criaturas estivessem conversando no grande salão principal. Quando estavam
prestes a serem descobertos, eis que surge uma criatura semelhante a um
carniçal, porém percebem que provavelmente aquilo seja apenas um disfarce e
então seguem a criatura corredor adentro.
No instante em que atingem uma sala
ao fundo do corredor, aquela coisa golpeia o braço de Slade que carregava a tocha, a mesma
cai ao chão e se apaga. Ele então pega no pulso de Slade e conduz ele e o grupo a
uma passagem secreta que levava a uma escada em espiral.
Uma chama se ascende em uma vela
antiga, e o grupo se depara em uma pequena sala, com um amontoado de roupas em
um canto, o qual provavelmente servia de cama, um pequeno criado mudo ao
centro, no qual esta a vela acesa, e no canto oposto ao da cama, um velho anão,
com o corpo coberto de peles em decomposição e agora sem a máscara de carniçal.
O anão se chama Min e
lhes conta o que passou ali embaixo desde que a mina fora fechada. Segundo
conta, as criaturas surgiram às centenas, e acabaram dizimando com os
trabalhadores, levando todos para dentro do escuro cenário da mina. Com o tempo
a mina fora trancada, e muitos dos trabalhadores ainda estavam em seus túneis,
presos sem saber o que se passava lá fora.
Ainda escutam o som dos carniçais a
procurarem algo lá em cima e Min lhes pede que fiquem mais 2 dias ali embaixo,
para evitar que as criaturas encontrem seu refúgio. O grupo decide seguir o
conselho.
Ano 1479, Mês Targakh, dia 29:
Ele conta a história de Joseff
e de como as coisas funcionavam na mina. O grupo o aconselha a partir, e depois
de muita relutância ele decide seguir o conselho. Antes de saírem, se disfarçam
com pedaços de pele e restos mortais que havia no esconderijo. Saem do
esconderijo sem tochas, em fila, cada um segurando o ombro do outro com Min à
frente. Eles chegam até a porta e Min informa que 3 criaturas espreitam no grande
salão a espera de intrusos.
Min diz que vai dar um jeito de despistá-los. Ele entra, e logo em seguida
se faz silêncio. O grupo espera por um longo tempo, sem ouvir nada, nenhum som sequer.
Ansiosos eles ascendem uma tocha e entram. O salão está vazio, resta apenas uma
tocha jogada ao chão. O grupo tenta encontrar pistas do que aconteceu a Min,
mas nada encontram. Zagat percebe que a tocha não esta ali à toa, Min a
deixara naquela posição, para sugerir que partissem por aquela porta. O grupo
decide seguir com o plano de fuga, quando escutam um grito vindo de uma porta
oposta. Garret
dispara em direção ao grito, Slade percebe que não vai conseguir convencer
o amigo a voltar, e então parte em seu encalço. Katsu e Zagat ficam a beira da porta
indicada por Min,
com a dúvida de seguir ou não.
Garret avista 3 anões caídos juntamente com 4 carniçais. Um dos
anões está caído, com parte dos órgãos expostos, as pernas dilaceradas, envolto
por uma poça de sangue e pelo corpo de 2 carniçais. Outro está mais à frente,
sentado, escorado em uma das paredes de pedra, com um grave ferimento no peito,
o homem agoniza enquanto Min se arrasta em sua direção.
Min arrasta-se na direção do segundo anão, um grave ferimento em sua perna
não o permite andar. Garret pega Min e percebe que não há mais
chances ao outro anão, então ele, Min e Slade adentram na sala do templo antigo.
Katsu e Zagat
percebem o som de diversos passos a se aproximarem do grande salão, vindos de
várias direções. Decidem que, apesar de não se importarem, precisam da ajuda
dos dois amigos para continuar a jornada, então seguem em direção ao corredor
do templo. Katsu
entra na porta e Zagat vem logo atrás dele. Ele emperra a porta com uma de
suas adagas, ao ver diversos carniçais saindo de 5 ou 6 portas no grande salão.
Seguem em disparada e após passarem pela cena do combate entram no templo.
Katsu empurra a pesada porta de madeira, quando o grupo se reúne no centro
do templo.
O templo não é muito amplo, na
primeira parte vários bancos se distribuem, a maioria deles podres e quebrados
devido ao longo tempo. Ao fundo da sala há uma enorme cruz de madeira, ao lado
esquerdo uma imponente estátua também de madeira de um homem a erguer uma
pequena cruz, do outro lado outra estátua do mesmo homem, porém cravando a cruz
em seu próprio peito. Não há símbolos no templo, como Min havia dito, o templo não era de
divindade alguma, quando começaram as minas encontraram o templo do jeito que
estava.
A porta começa a tremer, enquanto
dezenas de carniçais se amontoam do outro lado. Katsu rapidamente começa a
reunir os bancos a beira da porta, tentando dificultar a passagem das
criaturas. O grupo percebe que se a sala do templo já existia antes da abertura
da mina, teria de haver outra entrada, ou melhor, uma saída.
Rapidamente Slade, Garret e Zagat começam a investigar as
estátuas e a sala em busca de algum dispositivo que revele uma passagem
secreta.
A porta começa a sofrer, rasgos
começam a aparecer na madeira, e pelas fendas já é possível ver a enorme
quantidade de carniçais do lado de fora. Cada vez mais nervosos e com medo do
que pode acontecer, os cavaleiros buscam desesperadamente alguma esperança. Zagat,
frio como sempre, busca se ater aos detalhes, e logo percebe uma marca de água
escorrendo ao lado da cruz da estátua da esquerda. Rapidamente ele escala a
estrutura e encontra um buraco em cima da cruz, onde a água acumulada esconde
uma pequena chave incompleta.
Rapidamente com a chave em mãos, Zagat
vai até a outra estátua, onde encontra a segunda parte da chave enterrada,
escondida abaixo da cruz que havia cravada em seu peito.
Sem pestanejar vai até a imensa
cruz de madeira entre as estátuas. Nota um pequeno buraco que pode ser a
fechadura. Termina de montar a chave e ativa o dispositivo. Uma abertura abre
na rocha sobre a cruz e uma escada de madeira rústica cai dela, apoiando-se no
topo da grande cruz.
Min é o primeiro a subir, ainda empurrado por Zagat. O grupo começa a se
aglomerar na volta da cruz, mas Katsu fica pra trás, e uma das criaturas
consegue passar por uma pequena abertura recém feita na porta de madeira. Katsu
tenta se livrar da criatura, mas com apenas um ataque à mesma o paralisa, e o
grupo não pode subir e abandoná-lo. Min está um homem acima da entrada quando Zagat
sobe, o resto do grupo dispara para ajudar Katsu. Min pede para Zagat descer, e começa a
empurrá-lo para baixo. Zagat desce e Min vem logo atrás dele.
Enquanto o grupo luta para se
livrar do carniçal, mais um consegue entrar. Min corre com uma tocha até a
entrada da sala, e ao lado da porta aciona um dispositivo que apaga todas as
chamas, tomando a sala em uma grande escuridão.
O grupo escala rapidamente a
escada, enquanto Garret, que é o ultimo a subir, vê Min ser despedaçado por ambas
criaturas.
Ao saírem percebem que estão ainda
na fachada oeste das montanhas. Escalam o restante do dia, e acampam a beira de
uma grande murada de rocha.
Ano 1479, Mês Targakh, dia 30:
Logo pela manhã começam a escalada.
O grupo chega ao topo bastante ferido depois das seguidas quedas no processo. Chegam
até o topo no fim da tarde, e começam a descida.
Ano 1479, Mês MIRTUL, dia 01:
Descem o dia inteiro pela face
leste das montanhas, e ao fim do dia já avistam o que restou da antiga cidade
da mina.
Ano 1479, Mês MIRTUL, dia 02:
Continuam a descida, e a noite
chegam ao sopé da grande montanha. Vão diretamente a taverna Carne D’Água,
localizada próxima ao Lago do Alto Degelo. Adentram na taverna que está cheia,
pequenos grupos de jovens aventureiros se preparam para partir, e aproveitam o
que pode ser sua última refeição adequada. Um homem gordo, de aparência
semelhante à de um ogro prepara as comidas e separa as bebidas atrás do balcão.
Jovem e magro, um garoto chega até o grupo perguntando o que vão querer,
enquanto uma doce moça serve a mesa ao lado. Ao fundo se vê outro homem, de
meia idade, sentado apenas observando o que se passa no local.
A moça observa atenta aos
aventureiros e Garret
decide abordá-la com questionamentos. Ela diz seu nome, Élya, mas pede para ele se afastar,
Garret
insiste, até que o homem de meia idade levanta. O homem pede para que Garret
se afaste dela, e o mesmo não o faz. O homem o ameaça, mas Garret não atende. O gordo
chamado Munroc
diz para Tridon,
o homem de meia idade, tirar satisfações com Garret na rua. Garret
resiste, mas acaba saindo logo depois de Tridon.
Os aventureiros saem para rua,
querendo testemunhar a luta, alguns se aglomeram nas janelas, assim como fazem
os cavaleiros, e o agora revelado Ulmo, que estava escondido entre um dos grupos de
aventureiros. Os espectadores cercam Garret e Tridon. Garret diz que não vai lutar e não assume
posição de combate. Tridon investe contra ele, mas magicamente um
escudo protetor envolve Garret, fazendo com que Tridon erre três ataques
consecutivos. Os aventureiros olham incrédulos, e alguns até riem abafado da
vergonha do homem. Zagat e Ulmo caem na gargalhada dentro da taverna.
Tridon recua, para, e arremessa sua espada para trás. É então que algo ainda
mais inesperado acontece. Tridon saca de dentro de suas vestimentas, uma
adaga que passaria despercebida por muitos, mas não por Ulmo. A lendária Língua de Cobra surge, após ser julgada desaparecida por
centenas de anos. Ela possui uma lâmina sinuosa, a qual lhe origina o nome,
dois rubis do mais puro vermelho decoram seu cabo, no formato de olhos
sangrentos em busca de sua presa. Além disso, seu cabo é revestido de um couro
escamado de cor verde escuro. Os aventureiros percebem que a adaga não é comum,
mas não tem sequer idéia da dimensão do poder daquela arma.
Ulmo fica assustado ao ver a arma, e diz em voz baixa:
“ A lendária Língua de Cobra
renasceu, e eu sei onde encontrá-la. “
Tridon caminha lentamente na direção de Garret, que está um pouco à frente da porta. Garret
se vê agora preocupado com a expressão que vê no rosto de Tridon, sua face demonstra
tranqüilidade, diferente da vergonha e preocupação que ostentava anteriormente.
O escudo está agora desativado, e Tridon se aproxima. Tridon maneja a adaga e desfere um
único golpe na barriga de Garret, que o sequer fere gravemente, porém Tridon
passa por Garret
e entra na taverna após desferir o golpe. Todos ficam sem entender, quando Zagat
pergunta a Ulmo
o que está acontecendo:
“ Dizem que para Língua de Cobra matar alguém, basta que tenha o menor dos
contatos com o sangue da vítima. Seu amigo já está morto, e logo a serpente
virá buscá-lo. “
Zagat avisa Garret
que começa a sentir os efeitos do golpe. Ele entra na taverna em busca da
garota. Ela diz a ele que está presa, sem poder correr ou falar, graças a runas
de aprisionamento proferidas por Munroc. Garret percebe as runas nas mãos do ogro, e
pede para que ele a liberte temporariamente. Munroc zomba de Garret
que agora cai devido ao avanço do veneno de Língua
em sua corrente sanguínea. Garret vê o fim, e mesmo caído dispara uma de
suas mais poderosas magias. Uma grande flecha de ácido se forma no ar e parte
em direção ao peito do gordo, o atingindo em cheio. Ele é arremessado longe,
enquanto grita de dor, o ácido corrói sua pele e grandes bolhas de sangue
começam a surgir em sua barriga. Ernest, seu filho, e alguns aventureiros carregam
Munroc
para o andar de cima.
Garret rasteja em direção a Élya, mas Slade o põe sentado ao seu lado. Garret
começa a ter alucinações, e vê uma enorme serpente descer as escadas em sua
direção. Sem poder se mexer, apenas assiste a ela envolver seu corpo, e o
morder na face, quando então ele morre.
O grupo encontra-se sozinho no
salão da taverna, apenas na companhia de Ulmo e Tridon. Ulmo alerta a Tridon que o aparecimento da adaga
lhe trará problemas. Slade e Zagat buscam alguma maneira de trazer Garret
de volta a vida. Tridon diz que pode trazer ele de volta, mas não vê motivos
para fazê-lo. Enquanto Slade e Zagat discutem, deixam escapar que estão com o
broche de ouro encontrado na floresta a leste de Sundabar. Tridon parece interessado, e propõe
trocar a vida de Garret pelo artefato.
A troca é feita, e Tridon
crava Língua no pescoço de Garret, do ferimento começa a
escorrer um estranho líquido roxo, que Zagat guarda em um frasco. Segundo
Tridon, Garret irá acordar pela manhã do dia seguinte.
O grupo sai da taverna, e encontra
em uma casa abandonada abrigo para passar a noite. Ajeitam acampamento dentro
dos destroços e dormem.
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