sexta-feira, 29 de março de 2013

Kobarsh Elocriv - PD 1


Meu nome é Kobarsh Elocriv, os mais íntimos me chamavam de Barsh Escama Revolta, mas já me intitulei Medrash, o Feiticeiro ou Methiat Riamal, o Controlador de Fogo. Durante minha infância na aldeia, onde me protegeram sempre do perigo e sempre recebia mimos de toda parte, me chamavam de Criv Pequena Chama ou Eloc, a Chama do Novo Dragão. Sou cria do grande guerreiro Melter Elocriv, mas esse título nunca me foi dado. 
Desde muito jovem, meu nome foi ecoado pelos quatro cantos de minha aldeia, no norte da floresta Gulthandor. Os draconatos, que lá viviam, me adoravam e veneravam, mas não devido à fabulosa astúcia de meu pai, e sim pela profecia que me precedeu. Nasci sob uma furiosa tempestade, semelhante a tempestade que levou o último dragão muito tempo atrás. A tempestade revelou que o orgulho de minha raça muitas vezes pode dar asas à nossa limitada imaginação. No momento em que saí de meu ovo, o último trovão ecoou no céu e me julgaram ser a reencarnação do último grande dragão. Fui escolhido para ser o draconato que traria de volta os tempos de glória de Arkhosia.
Somado à profecia, na adolescente a feitiçaria brotou de mim e a partir daquele momento alguns aldeões renunciaram Tiamat e abraçaram um novo deus, ainda sem dogmas ou princípios: eu, Elocriv, a Chama do Novo Dragão.
O desencanto de minhas crenças iniciou no final de minha juventude, quando muitos questionavam sobre minha “divindade” ou quando eu ressuscitaria o antigo reino de Arkhosia. E quando minha aldeia foi saqueada por piratas e eu nada pude fazer, a profecia começou a ser questionada por todos, inclusive por mim.
Tantas dúvidas me fizeram a sentir medo, eu precisava superar as expectativas de meu povo. O medo era um sentimento até então por mim desconhecido. Draconatos não sentem medo. Esse sentimento me deixou com tanta vergonha que decidi partir da floresta de Gulthandor. Parti sozinho com o objetivo de descobrir quem realmente eu era: talvez um deus? A reencarnação do último dragão? Ou simplesmente um draconato com medo que abdicou dos laços de seu povo e dos dogmas de sua deusa?
Em minha jornada pela Costa do Dragão, descobri que havia diversos seres que dominavam a magia, assim como eu. Descobri que os draconatos, que viviam além da floresta de Gulthandor, ao menos sabiam meu nome, muito menos acreditavam que sou um deus. Descobri que minha história, em ouvidos errados, tornavam-me motivo de chacota. Descobri que o conforto de aldeia dificilmente encontraria em qualquer outro lugar. Descobri que tinha muito a aprender. Finalmente, a descrença e o conhecimento que adquiri, tornaram-me, totalmente incrédulo de minha responsabilidade divina.
Em meus estudos em Suzail, no reino de Cormyr, conheci diversas pessoas. Lá me chamavam de Escama Revolta. Poucos sabiam meu verdadeiro nome. E um desses poucos era Talfred, um elfo que criei laços de amizade. Talfred dizia que eu tinha um coração humano por baixo das escamas, pois a dúvida, o medo, a incredulidade eram características do coração dos homens.
Talfred talvez tivesse razão, pois ainda não conheci um draconato em busca do autoconhecimento e despido dos laços divinos ou reais, ou objetivo maior que seja. O que o sábio Talfred não imaginava é que durante o período em que vivi em Suzail, mais me distanciei das fortes raízes de minha raça. Mas, ainda que a cobiça, a inveja e o prazer começassem a brotar dentro de mim, como a magia brotou durante minha juventude, eu ainda era um draconato, e orgulhoso como tal, não me entregava facilmente à derrota pessoal que esses sentimentos entrelaçavam.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Power Dragon 5 - Perguntas a Slade Jaha


1 - O que pensa a respeito dos 3 irmãos Fullbuster?


Gray Fullbuster foi o que me colocou nessa aventura e não me arrependo nem um pouco te der aceito o que ele propôs, já tivemos diversos encontros com ele em todos esses meses e é o que mais nos auxilia, ele é que nos diz qual o próximo passo e o que devemos fazer, porem nos últimos tempos ele se encontrou ausente, talvez agora seja a hora de seguirmos sem ele e salvar o mundo não importando o que tivermos de fazer. Gray é o que mais me passa confiança, tendo em vista que não tivemos muitos encontros com Gajel.

Gajel Fullbuster foi o que escolheu a força, não tivemos muito contato com ele, mas na primeira impressão deu pra ver o quão forte deve ser, acho que seu esforço em formar um exercito é muito necessário, tendo em vista que as donzelas estão ficando cada vez piores de serem encontradas, mas nós conseguiremos pegar todas, nem que a gente morra tentando.

Ziero Fullbuster é o demônio, tive um contato rápido com ele, no qual pude ouvir sua fala e seu jeito de ser, não há duvidas de que é uma pessoa extremamente má. Ele com certeza é o mais forte dos irmãos, foi o que escolheu poder, pena que ele veio a usar para o mau. O segundo sonho da minha vida é poder vê-lo morrer por minha espada, Torm ficaria muito grato.

2 - Que sentido você atribui a procura das Donzelas? Qual o propósito desta busca?


Desde que Turin me resgatou tenho o sonho de ser como ele, um aventureiro nato. Quando estava a caminho de Água Ruidosa, fiquei pensando o que faria quando chegasse la, o que seria de mim? Meu objetivo principal era descobrir sobre a morte de meu mestre e em água ruidosa eu sabia que havia um amigo dele, mas e se ele não estivesse mais la? E assim fiquei a pensar durante o caminho, após ter chegado tudo foi acontecendo e aprendi que um aventureiro em certas horas deixa as coisas acontecerem, um aventureiro é um homem livre de tudo, fazendo o que bem entende onde bem entende. Foi então que achei companheiros e logo Gray veio falar conosco e la estava a nossa aventura, eu jamais recusaria e perderia a chance de poder salvar o mundo, aceitei com firmeza e estava ansioso para começar. O Sentido da procura das Donzelas e o Propósito da Busca? Sei que para salvar o mundo contra o mal eu preciso procurá-las, então darei minha vida se for preciso para reunir todas elas.  

3 - O que pensa a respeito de Austin Fingolfim?


Na minha cabeça Austin Fingolfim foi o maior Sábio da historia, talvez um vidente que previu que o mundo seria destruído e passou toda a sua vida planejando um jeito do mundo ser salvo. Não sei muito sobre sua pessoa mas sei com certeza que era um bom samaritano.

4 - Quais as principais dúvidas do seu personagem?


  • Quem matou meu mestre Turin Turanbar?
  • Porque eu fui escolhido para essa missão, será que Austin previu também quem seria?
  • O que acontecera quando estivermos com todas na mão?
  • O que Gray está fazendo enquanto nós estamos á procura das donzelas?
  • Será que Austin ainda esta vivo?
  • O que será que Dones Zabron esta fazendo a respeito da morte de Turin Turanbar?
  • Que tipo de objeto será as próximas donzelas?
  • Onde elas estão?
  • Será que Gajel esta se saindo bem montando o exercito?
  • E os renegados? O que eles fazem? Qual o objetivo REAL deles?

RESUMO DE SESSÃO 12/01/13



Ano 1479, Mês MIRTUL, dia 16:

É noite e Slade e Zagat se banham e trocam de vestimentas para o início do ritual. Garret e Katsu são chamados a sala de Azaghal, o qual lhes agradece por aceitarem a missão e lhes dá as últimas instruções, assim como uma carta com sua assinatura para que possam pegar o que precisarem para a viagem. Informa que os mesmos podem assistir ao ritual se quiserem antes de partirem.
Garret e Katsu vão até a sala indicada e são recepcionados por um pequeno jovem vestindo uma túnica roxa com detalhes dourados. Dentro da sala está tudo coberto por um tecido negro, apenas um círculo de runas no centro da sala está descoberto e com rocha aparente. Tochas sobre pedestais circundam e iluminam o circulo central. Ao fundo da sala está Erik, com alguns recipientes, poções e uma enorme caixa de madeira.
O garoto indica o local para que se posicionem para assistir e manda os guardas chamarem os envolvidos no ritual. Logo Slade e Zagat chegam à sala e se posicionam no centro do círculo, mesmo sentindo uma enorme fraqueza ambos permanecem de pé.
O jovem se posiciona ao lado de Erik e começa a ler em voz alta orações de um livro, Garret entende dracônico e percebe que se trata de um texto que pede por proteção. Erik começa a proferir as palavras do ritual.
O ritual tem inicio, Slade e Zagat começam a ter visões de chamas queimando as paredes cobertas de negro. As chamas circulam todo o perímetro da sala, e uma criatura horrenda sai do fogo por trás de Erik. Cada passo da criatura queima o chão que ainda está coberto pelo tecido. Neste momento o jovem, com medo, para de citar a oração por alguns segundos, tempo suficiente para que as chamas se tornem reais e queimem Garret e Katsu.
A criatura adentra ao círculo e agora os espectadores passam a vê-la. Ela se aproxima de Zagat que tenta rir mesmo sentindo um terrível pavor. A criatura perfura seu peito e arranca seu coração com as próprias mãos, matando-o naquele exato momento. Slade cai de joelhos pedindo proteção a seu deus Torm. A criatura come o coração de Zagat, e Slade se arrasta até a borda do círculo, quando tenta por a mão para se apoiar do lado de fora, percebe que o tecido negro é agora apenas um vazio, no qual ele quase cai.
O monstro termina de devorar o coração de Zagat e anda em direção a Slade. Ela arranca o coração do genasi, mas Slade permanece de joelhos, ainda vivo. A criatura o golpeia na cabeça e ele cai inconsciente. Ela devora o segundo coração.
Depois de um tempo a criatura perfura seu próprio peito e com as garras arranca um coração dele. Enquanto o coração pulsa em suas mãos pode se ver uma ligação entre o coração e a criatura, formada pela alma de Achonei que se debate tentando voltar. Ela coloca o coração no peito de Slade, que se levanta, mas logo cai em agonia.
O processo se repete com Zagat, mas é a alma de Essovius que se torna visível. Em seguida a criatura desaparece, enquanto os corpos viram cinzas. O ritual estava acabado.
Erik diz acreditar que o ritual tenha funcionado. A dupla Garret e Katsu saem da sala e vão em direção a praça, onde são informados de que Ortanc está na taverna despedindo-se do irmão. Ortanc é o líder daquele grupo de soldados e fora encarregado de ajudar os Cavaleiros na missão de Azaghal.
O grupo encontra Ortanc e tratam dos preparativos para a partida. Com a carta de indicação de Azaghal, o grupo vai às compras, e adquirem tudo que julgam necessário para a viagem.
Do lado de fora dos portões à dupla é apresentada aos soldados. Ortanc lidera o grupo que conta com oito humanos e doze anões, além de nove soldados que vão se juntar a eles nas torres ao leste. O grupo parte para as torres, primeiro ponto de encontro, Garret, Katsu e o pelotão de Ortanc viajam durante aquela noite.


Ano 1479, Mês MIRTUL, dia 17:

Slade desperta ainda cansado, visão embaçada, com um gosto horrível na boca. Pedaços de carne humana estão presos entre seus dentes, e com muito esforço ele evita regurgitar. Trajando uma roupa branca coberta de sangue, com uma calça de tecido marrom, Slade percebe braçadeiras em ambos os braços, e uma bainha que carrega uma arma a qual ele não vê. A espada é invisível, mas ele pode tocá-la.
Ao seu lado um corpo humano com o pescoço dilacerado por suas mordidas. O local tem o chão de terra, e as paredes entalhadas rudemente para que a sala fosse formada. Apenas uma abertura, pedaços de madeira mal cortados e unidos a fecham.
Barulhos de choque entre aços e gritos e grunhidos vem por trás da abertura. Ele sai do quarto ainda atordoado. À esquerda o corredor segue até outra abertura fechada com o mesmo tipo de porta, já à direita o corredor segue até uma abertura, na qual pode se ver seis orcs lutando em uma espécie de arena limitada por um enorme precipício. Slade vai até a porta a esquerda e não houve nada do outro lado, volta até a sala em que acordou e ouve de dentro os orcs passando pelo corredor.
Quando os sons cessam, Slade sai novamente em direção a arena. Um enorme meio círculo entalhado no limite do precipício, cercado por arquibancadas de madeira feitas de forma rústica e mal acabada. De um lado limitada pelas paredes rochosas e de outro pela enorme cratera, a arena está coberta de sangue da recente batalha. Ele volta ao corredor e segue até a outra abertura, ao abrir se da em um enorme salão, suportado por grandes colunas de rocha. O salão serve de refeitório das criaturas, dezenas de bancos e mesas se espalham por todo o salão, formando grandes corredores onde centenas delas comem diferentes tipos de carne.
Slade começa a atravessar o corredor formado no centro do salão, quando de uma mesa um orc se levanta e para no meio de seu caminho. O volume dos sons se acalma e pode se ouvir apenas algumas criaturas falando algo em baixo tom. Ele para em frente ao orc, e quando o mesmo ameaça atacá-lo, Slade o perfura com sua espada, matando a criatura apenas com um golpe. Ele segue pelo corredor e o barulho volta ao normal.
No fim do corredor três caminhos, a esquerda uma grande abertura que leva a um corredor em curva, na direita outra abertura menor que também leva a um corredor e a frente uma abertura grande leva ao que ao longe parece ser uma ponte de madeira.
Ele vai a direita e chega até onde são cozidas as carnes, um enorme buraco com brasas arde no centro da pequena sala, onde três orcs cuidam das carnes enquanto assam. Ao voltar ao grande salão, Slade é atingido por um osso de galinha, mas não revida, dando inicio a uma onda de risadas e deboches. Ele então segue pelo caminho do meio, chegando até uma enorme cratera, onde uma precária cidade se equilibra pelas cordas. De ambos os lados um pequeno beiral foi talhado na rocha, levando a duas aberturas em um nível superior. Slade toma o caminho da direita e começa a subir.
Zagat acorda com um rosto próximo do seu, um rosto estranho e hostil, um orc com uma enorme cicatriz de queimadura no lado direito do rosto que avança pra cima de sua cabeça, demarcando uma área onde não crescem mais cabelos. O orc percebe que Zagat despertou e fica de pé. Will está em uma pequena gruta entalhada nas rochas, há apenas uma única abertura coberta por uma porta de madeira mal feita, cheia de remendos e falhas. Ainda está meio confuso e tonto quando o orc o indaga:
- Então Essovius, quando fará o que me prometeu? Quando dará início ao plano?
Sem saber de nada Zagat se atrapalha para explicar-se e o orc queimado suspeita dele:
- Devo lhe chamar de Essovius ou de Zagat?
Essovius já havia alertado o orc de que isso poderia acontecer a qualquer momento, e que Zagat tomaria seu lugar, mesmo assim o orc não parece preocupado e fala a Zagat que só há um jeito de sair dali com vida, e seria o ajudando a completar o plano que mantinha com Essovius.
Krand pretende se tornar o líder da tribo Buznel, uma das tribos orc do norte, e para isso precisava que Essovius matasse o atual. Depois da morte de Slocc, Krand disse que seria o líder de qualquer jeito e permitiria a Zagat fugir. Terminado o assunto Krand parte e Zagat sai pouco depois dele. Saindo da gruta se depara com um corredor e toma o caminho da esquerda até chegar à outra gruta maior com uma abertura no outro extremo. Nesta gruta existem oito camas vazias postas ao chão. Zagat segue até a outra abertura e se depara com um enorme salão onde diversas pequenas grutas foram abertas nas paredes, diversos orcs e goblinóides cruzam o salão indo em direção ao que aparenta ser o dormitório. Will cruza o enorme salão sem chamar atenção, e depois de um pequeno corredor que se curva para a direita, chega até o salão de refeições. Zagat vai até a cozinha, seguindo depois em direção ao centro da vila orc. Acaba chegando até a beira da cratera e decide tomar o caminho da esquerda parando em seguida no topo dele, onde ficou observando a cidade de longe.
Slade chega até o topo da encosta que dá em uma gruta menor coberta de gelo onde três orcs estão sentados ao entorno de uma fogueira, no outro extremo um corredor escuro e gelado se estende até fazer uma curva e se perder de vista. Os orcs olham pra Slade e começam a berrar algo na linguagem orc, apesar dele não compreender a língua, entende que é um aviso para se afastar, e é o que faz.
De volta ao salão principal atravessou a frágil ponte de madeira em direção a cidade. A cidade se sustentava através de imensas e incontáveis cordas presas as paredes de rocha do interior da montanha, ficando pendurada sobre um enorme abismo de escuridão e vazio. Construções rústicas de madeira estavam por todos os lados, orcs, bugbears e outros goblinóides em geral lotavam a cidade. Slade partiu em direção as cinco pontes do outro lado, todas davam em corredores estreitos que perfuravam a rocha e se estendiam por longas horas. Percebendo que o caminho seria extenso, Slade voltou aos seus aposentos. No caminho viu em meio à multidão Vhagar parado próximo as portas da estrutura que mais lhe chamara a atenção.
Chegou em seu quarto depois de alguns minutos. Ainda lhe parecia que era cedo apesar de não ter muita noção de tempo ali em baixo, mas Slade se sentia exausto, como se o ritual tivesse lhe sugado forças, decidiu então repousar.
Zagat viu Slade voltar e adentrar em direção ao “refeitório”, observou furtivamente que soldados orcs guardavam aquele caminho no topo da encosta, o que lhe fez pensar que poderia ser uma saída. Como Krand havia lhe dito que Essovius passava grande parte do dia na cidade, Zagat foi até o centro da cidade e escorou-se em uma das estruturas quebradas de madeira, mantendo os olhos em Vhagar. Ficou durante um bom tempo até começar a se sentir cansado, o ritual era recente e precisava descansar. Quando entrou em seu quarto Krand estava lá e Hotchief junto dele. O mandingueiro examinou Essovius e disse não haver nada de errado com ela, Krand então se deu por conformado e saiu da gruta junto com o goblin. Zagat então se deitou para organizar seus pensamentos e acabou adormecendo.


Ano 1479, Mês MIRTUL, dia 17:

Mesmo cansados por terem viajado em marcha pesada durante a noite, o grupo de Sundabar segue durante o dia no mesmo ritmo e no anoitecer chegam às torres de vigia do leste.
Na torre os outros nove soldados lhes esperam.  Dos guerreiros que se juntaram ao grupo cinco se destacavam: Hank, um humano de cabelos negros e corpo forte com vasta experiência em batalhas; Josh, outro humano, este bem mais jovem e de poucos amigos; Dudin e Duroc eram praticamente iguais, gêmeos anões especializados em explosivos; Jinble por outro lado mal parecia ser anão, magro e de certa forma até alto, era o responsável por rastreamento do grupo.
Saudações feitas, o grupo abre quais são seus objetivos e começam a traçar o plano que farão no dia seguinte. Optaram por atacar durante o dia por que segundo Jinble é o horário no qual os orcs saem para caçar em grande número, deixando o acampamento desprotegido.
Seguem a noite conversando e ajustando os planos até adormecerem.


Ano 1479, Mês MIRTUL, dia 18:

O dia amanhece e logo o grupo está pronto para por o plano em prática. Ortanc ordena a três soldados humanos que voltem a Sundabar e peçam reforços para as torres do leste, já que certamente elas sofreriam represálias após o ataque. Enquanto isso, Garret, Katsu, Jinble, Dudin, Hank e Josh ajustam os últimos detalhes. Jinble guiaria Garret, Katsu e Dudin até o arsenal do acampamento orc para que Dudin instalasse um de seus explosivos na construção, enquanto Hank e Josh deveriam servir de distração.
O grupo entra na floresta, Hank e Josh entram por outro ponto, Jinble se mostra experiente e guia o trio até bem próximo das primeiras patrulhas orcs. O grupo ultrapassa a primeira barreira depois que Hank abate alguns inimigos. Os orcs se distraem quando um deles berra dizendo que capturaram um curioso na floresta, o grupo percebe que os orcs se referem à Josh que vem ao longe carregado por um orc e cercado por mais cinco.
Dudin explica a Garret como funciona o dispositivo, e ele parte sozinho em direção ao arsenal. Garret abate um orc que lhe impedia de passar, mas logo é descoberto por outros dois orcs que estavam dentro de uma cabana. Ele parte em disparada para o leste, chamando atenção para tentar atrair o maior número de inimigos possíveis. Antes de começar a correr, Garret havia soltado o dispositivo no chão e Katsu se preparava para dar seqüência ao plano mesmo com Jinble lhe dizendo que o plano deveria ser encerrado. Os orcs percebem Katsu e ele recua, Dudin diz que não pode partir sem o dispositivo e ao tentar voltar para buscá-lo durante a fuga, acaba sendo atingido por machados de arremesso e cai ferido, Katsu correndo vê quando os orcs chegam até Dudin e lhe dilaceram com seus machados.
Garret corre em direção ao sul, e dá o sinal de que algo deu errado, haviam combinado um código para indicar que tiveram problemas, assim Ortanc entraria no bosque com seus homens. Katsu e Jinble passam pelos soldados de Ortanc e se deparam de volta as torres. Garret vem logo atrás saindo em outro ponto. Os soldados de Ortanc combatem os poucos orcs que avançaram até a borda do bosque e recuam para fora dele.
Os soldados estão reunidos novamente. Quatro anões e três humanos morreram no combate. Os sobreviventes começam uma discussão tentando apontar os culpados pelo fracasso do plano. Naquele momento uma enorme coluna de fogo emerge da floresta, e o som da explosão espanta os pássaros e afasta o grupo da mata. O explosivo de Dudin e Duroc acabara explodindo, mas ninguém sabia se havia acertado o alvo ou não, nem quem o teria ativado.
Garret entra na floresta e descobre que alguém deu seguimento ao plano e o arsenal ardia em chamas, enquanto os orcs tentavam apagar as chamas que começavam a se espalhar pelas arvores.
O grupo decide rumar ao oeste para o próximo objetivo, viajam durante o restante do dia e a noite acampam na encosta sul das montanhas da Floresta Brilhante. Durante a noite acompanham de longe os reforços enviados de Sundabar para o leste.
Garret e Katsu decidem usar veneno para acabar com as provisões dos orcs no próximo acampamento, e então voltam em marcha acelerada até Sundabar em busca do líquido.

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 Slade desperta com o bater de alguém na porta. Ao abrir, um pequeno goblin grita e gesticula algo que Slade não consegue entender, depois de um tempo ele percebe que o goblin está lhe indicando o caminho para o salão das refeições. Slade o segue e Starkiller lhe aborda no corredor, lhe informando que ele fora convocado para lutar na arena. Slade aceita o desafio e ainda pela manhã já se encaminha para a arena. A arena está completamente lotada, orcs, goblins e alguns poucos bugbears se apertam nas arquibancadas. Slade senta no banco dos competidores e Zagat vem logo depois, sentando próximo dele.
Zagat acordara também há pouco tempo, com Krand lhe contando sobre a convocação para a luta na arena. Ele se dirigirá rapidamente até o local da luta.
Logo depois da entrada de Zagat entra um grupo de orcs que escoltam o líder da tribo, um grande bugbear trajando apenas alguns pedaços de couro de urso.
Ele senta no meio da arquibancada, muitos goblins caem no precipício empurrados pelos outros que tentavam abrir espaço para o líder.
No banco ao lado de Slade e Zagat se encontram outros quatro competidores, dois bugbears e dois orcs. Slocc, líder da tribo, levanta-se e explica o combate que será disputado por três competidores, onde apenas o vencedor sai vivo.
Slade é o primeiro a lutar, junto com ele entram na arena um bugbear e um orc. A luta tem início e fica claro que a luta é na verdade um contra dois. Slade acaba com o orc rapidamente, mas o bugbear lhe dá trabalho. A cada golpe que Slade sofre a torcida vibra, torcendo pela morte do humano. Slade fica gravemente ferido e Zagat percebe que pode ser o fim de seu amigo. Em um ultimo movimento o bugbear se descuida e cai ao chão depois que Slade desvia de seu golpe, neste momento o genasi abre um rasgo que vai do pescoço até o umbigo da criatura que cai morta. Ele levanta ainda tonto e volta a se sentar, com o corpo coberto por enormes rasgos que ainda jorram sangue.
Chega a vez de Zagat. O drow passa facilmente pelos adversários, e os derrota sem perder muito tempo, sofrendo apenas alguns poucos cortes.
Slocc anuncia o fim do combate, e convida ambos a irem até uma cerimônia realizada a noite em seus aposentos. Slade recusa o convite, temendo que possa acabar se revelando, mas Zagat aceita.
Slade volta para seu quarto, onde despenca ao chão ainda muito ferido. Zagat segue os orcs até o salão central.

terça-feira, 5 de março de 2013

5º PD - Zagat Will


Gray – Foi uma das primeiras pessoas que vi na superfície, fazendo me tornar o que sou hoje. Gray tem uma personalidade sombria e sabia, até agora demonstrou confiar muito em mim e em Slade, pois até se sacrificar para voltarmos do mundo dos mortos ele já se sacrificou. Até o momento é a segunda pessoa em que mais confio, acho que é um dos únicos que tem poder suficiente para ajudar a parar a guerra que esta por vir.


Gajel – Não tive muitos encontros com ele, mas parece um grande guerreiro de poucas palavras, mas de ordens concretas e diretas ao objetivo. Só o vi duas vezes, mas parece seguir a mesma conduta de Gray. Realmente acho que é o único que pode montar um grande exército capaz de salvar o continente caso Gray falhe.


Ziero – Por mil dêmonios vou arrancar cada membro dele e espalhar pelo mundo, para não ter jeito de se juntar novamente. Tive apenas um contato com ele e perdi meu corpo original para virar um humano imundo e fraco. Não descansarei até ver ele da mesma maneira que me deixou.


- Eu procuro as donzelas, pois antes de partir do submundo Halk meu mestre me disse que encontraria alguém com quem teria uma grande participação e mostraria os meus verdadeiros propósitos em meio a superfície. Quando cheguei a Agua Ruidosa a primeira pessoa que encontrei a qual me falou sobre salvar o continente foi Gray e ali senti que era ele de quem Halk sempre falou, e foi o que me fez pensar que ajudando ele aprenderia a me tornar um preciso assassino silencioso. Pois aprendi com Halk que matar pelo bem maior não é uma forma de pecado é sim uma forma de me redimir dos outros pecados já cometidos. Foi dessa maneira que decidi procurar por essas tais donzelas.

- Austin  Fingolfim, um grande gênio que tinha em suas mãos a decisão de destruir ou salvar todos, mas não se prontificou a escolher um dos lados, decidiu lançar uma forma de desafio para ambos os lados, onde o lado mais forte permaneceria vivo.

- O que aconteceu com os corpos originais enquanto estávamos fora deles?
- Qual será a reação das pessoas na minha presença a partir de agora?
- Qual a fama deixada por Essovius Pritzer?
- Será que vou conseguir achar alguém que possa trazer Slade novamente a vida?
- Daqui para frente como reagirei se Slade não puder ser trazido de volta?


RESUMO DE SESSÃO 11/10/12



Resumo de Sessão 11/10/12:

Ano 1479, Mês MIRTUL, dia 05:

O grupo desperta com gritos vindos do sul. Logo ao saírem da taverna avistam ao longe um grupo que se move rapidamente em direção à cidade. Ficam observando e percebem que duas pessoas correm a frente fugindo de outro grupo maior. A dupla logo chega.
Um deles pergunta se os aventureiros são os cavaleiros cinzentos, e após Slade afirmar que são, eles dizem serem enviados de Azaghal, que os mandara pedir ajuda ao grupo. Sundabar precisava de ajuda em sua guerra contra os orcs e Azaghal precisava da ajuda dos Cavaleiros Cinzentos.
Antes que a dupla pudesse explicar mais alguma coisa, disseram que estavam sendo seguidos pelos homens da areia de Netheril, e que vários de seus companheiros já haviam morrido.
O grupo parte em disparada para o norte costeando o imenso Lago do Alto Degelo, fugindo dos perseguidores. Começam a ser alcançados já que Slade carrega Zagat sem uma das pernas, então decidem atravessar pelo lago congelado, correndo próximos a margem norte do lago. Após correrem por horas o gelo não os suporta e começa a rachar, eles então voltam a margem, onde os inimigos já aguardavam-nos. Uma luta tem início, e quando já não havia mais esperança, uma enorme criatura com tentáculos emerge do lago, matando vários dos inimigos e os puxando para água, Garret é atingido e fica gravemente ferido. Slade carrega Zagat e Katsu leva Garret. Infelizmente um dos dois mensageiros acaba morrendo na luta e apenas um regressa até a taverna com o grupo, onde conta o que está acontecendo em Sundabar.
Os orcs do norte declararam guerra a todas as cidades livres do norte, Sundabar e Lua Argenta são as mais prejudicadas, a cidade anã porém, sofre a maioria dos ataques, ficando cada vez mais fraca, Azaghal teme que estes ataques sejam apenas um aviso que antecede um ataque final.
O grupo passa mais uma noite na taverna antes de decidirem o que fazer. Acabaram de pegar a 3ª Carta, mas ainda não possuem nenhuma pista do paradeiro da 3ª Donzela.


Ano 1479, Mês MIRTUL, dia 06, 07, 08 e 09:

O grupo concorda que deve ajudar Azaghal, então decidem partir até a cidade juntamente com o mensageiro. Viajam durante quatro dias até chegarem a Bocarra.

Ano 1479, Mês MIRTUL, dia 09:

À noite o grupo acampa na encosta das montanhas, olhando de longe a imensa abertura incandescente da Bocarra. Apesar de estarem próximos das montanhas geladas do norte a temperatura ali é alta, o grupo sente-se exausto de tanto calor.
Durante a noite o grupo percebe criaturas semelhantes a lobos que saem da cratera, e mesmo exaustos decidem fugir.


Ano 1479, Mês MIRTUL, dia 10:

Correm o dia inteiro, até que a noite as criaturas desistem e regressam a cratera. O grupo descansa sob a lua.


Ano 1479, Mês MIRTUL, dia 11, 12 e 13:

Viajam durante os três dias em direção ao bosque onde anteriormente haviam encontrado a garota fantasma. Chegam ao bosque à tarde, então andam em direção as torres de vigia do leste de Sundabar. São recebidos pelos guardas que os oferecem um lugar para passarem a noite. O grupo exausto aceita.


Ano 1479, Mês MIRTUL, dia 14, 15 e 16:

Acordam e partem ainda cedo. No final da tarde do terceiro dia de viagem o grupo chega até Sundabar, à cidade está diferente, muros mais altos, soldados fora dos muros, soldados nas ruas, poucas pessoas não estão portando armaduras e armas. O mensageiro leva o grupo até os aposentos de Azaghal.
Azaghal não esta sozinho na sala, Erik Valdston está na sala, sentado em frente à ele. O governante agradece ao mensageiro que se retira da sala após o cumprimento. O anão agradece ao grupo por ouvirem seu chamado, e começa a explicar o que está acontecendo na cidade:
- Os orcs estão descendo do norte, tomaram a Floresta Brilhante, Lua Argenta pouco é atacada já que os orcs sabem que a podem tomar quando quiserem, portanto todos os seus esforços estão concentrados em destruir Sundabar, e lhes digo que estão conseguindo aos poucos. Grande parte dos mantimentos eram comercializados com Lua Argenta, mas as estradas que ligavam-nos estão tomadas por saqueadores orcs, há muito tempo não conseguimos completar o trajeto. A cidade está morrendo, eu sinto isso, assim como sinto que o ataque final está perto. Slade e Zagat não estarão conosco, Erik está pronto para realizar o ritual para devolvê-los aos seus verdadeiros corpos. Preciso que Garret e Katsu ajudem meus homens a enfraquecer os acampamentos orcs avançados na floresta.
Erik explica a respeito do ritual e pede para que Slade e Zagat se preparem. Os três se retiram da sala, e Katsu e Garret ficam ouvindo os planos de Azaghal. São três os postos avançados na floresta, todos abastecem os orcs que vêem do extremo norte do continente. A dupla teria de destruir o arsenal orc, acabar com seus suprimentos e ainda descobrir a quantidade de orcs que existem nos acampamentos e quantos mais ainda estão por vir.