terça-feira, 14 de maio de 2013

RESUMO DE SESSÃO 02/03/13





Ano 1479, Mês MIRTUL, dia 18:

Zagat desce por um longo tempo na encosta até começar a ver o fundo do abismo. Enormes estalagmites brotam da rocha, centenas de esqueletos e corpos preenchem o que se pode ver do chão. Will avista o corpo de Slade estraçalhado quando está próximo de atingir o solo, vai até ele, mas decide não se aproximar mais, já que um estranho carniçal devora sua carne. Consegue apenas arrancar-lhe um dedo antes de partir.
Ainda em forma de rato o drow segue para o leste do ponto onde caíra, percebendo uma pequena corrente de vento que sopra deste lado. As estalagmites acabam e um terreno rochoso e plano se inicia. Decide seguir o mais rápido possível antes que sua transformação acabe. 


Ano 1479, Mês MIRTUL, dia 19:

Na tarde do dia seguinte sua transformação é desfeita e mesmo exausto Zagat prefere continuar.
Depois de andar por mais algumas horas, se depara com um esqueleto, de roupas velhas e esfarrapadas e uma coroa de ouro e diamantes em sua mão. Tentado pelas joias ele se aproxima, mas os ossos da mão do esqueleto se fecham e Zagat foge rapidamente. Quando já estava a alguns metros ouve uma voz, o esqueleto o chama. Depois de uma inusitada conversa, a caveira parte com Zagat em direção a suposta saída.

  
Ano 1479, Mês MIRTUL, dia 20:
 
Andam um pouco até Zagat começar a mostrar sinais de extremo cansaço. Avistam uma pequena luz que vem deste lado, e seguem até ela. Um enorme fosso, ainda mais fundo se abre na frente deles. Uma cachoeira escorre pelo extremo oposto ao lado que eles estão e paredes repletas de limo levam para cima, em direção a uma gruta, onde nasce a luz. A caveira alerta que só existe uma saída, escalar pelas paredes escorregadias até a boca da gruta, enfrentando ainda a enorme queda de água. Zagat começa a pensar em algo, quando escuta o som de dezenas de passos que veem do caminho por aonde vieram. Carniçais famintos se aproximam e sem escolha Zagat começa a escalada, fazendo a circunferência do fosso para alcançar o lado da cachoeira e da gruta.
A escalada é extremamente difícil, e os carniçais desistem das presas. Zagat e a caveira seguem. No trecho mais difícil da escalada, quando ambos estão bem abaixo da cachoeira Zagat escorrega e cai, mas a caveira lhe segura pela mão. Nesse instante a coroa cai de sua cabeça e com a mão livre Zagat a apanha no ar, em pagamento por ter-lhe salvado a vida.
Chegam até a boca da gruta. Um túnel rochoso leva até a luz e a saída. Eles saem em uma grande abertura na face de uma enorme rachadura. Uma escadaria antiga se estende por esta face, nascendo na superfície, passando por esta abertura a cerca de 700m de profundidade e se estendendo por mais centenas de metros adentro da escuridão da fissura.
Começam a subida. Zagat sente o intenso frio que atravessa seus couros e chega até sua pele como se estivesse nu. A subida é pesarosa e Will chega ao topo com suas últimas forças. Na encosta da montanha começam a ir em direção a oeste e logo percebem um grupo de três lobos devorando o corpo de um orc recentemente morto. Com fome e frio Zagat parte pra cima deles e Hodor o ajuda a destroçar os animais. O drow rapidamente arranca o couro dos lobos e começa a dar forma a um pedaço de couro grosso com pedaços de pele. O veste e ascende uma fogueira onde cozinha a carne, saciando depois sua fome. Exausto Will adormece.


Ano 1479, Mês MIRTUL, dia 21:
 
Zagat desperta ao nascer do sol do dia seguinte. Não vê seu companheiro de ossos e segue suas pegadas que continuaram a contornar as montanhas enquanto ele dormia. Depois de andar por alguns minutos avista o rei caveira parado próximo de um precipício observando algo lá em baixo. Will se aproxima e fica paralisado ao testemunhar aquilo, o acampamento orc tomava toda parte baixa das montanhas, dezenas de milhares de orcs tornavam negro o chão, impedindo que o branco da neve fosse visto mesmo da li. Uma enorme barraca negra com a figura de um homem louvando a lua em pano dourado destacava-se na imensidão de barracas e assentamentos dos orcs. Podia ver o enorme salgueiro de Lua Argenta e as Montanhas Nether, assim como a enorme cratera da Bocarra. O rei louco diz que irá matar todos eles agora mesmo, mas Zagat consegue conte-lo. Continuam contornando as montanhas, até avistarem o que parece ser um antigo forte de pedras construído na encosta da montanha. O forte parece movimentado e dezenas de orcs fazem a guarda de cima das muralhas voltadas para o sul.
Hodor parte em direção ao forte, chamando a atenção dos ataques para si. Dezenas de orcs saem do forte em direção ao esqueleto e Zagat se esgueira para dentro do forte, escondendo-se dentro da construção principal. Um enorme sistema de transportes com cordas imensas se projetava em direção ao interior da montanha. Enorme, uma espécie de tablado era pendurado e levado montanha abaixo.
Will se virara para alvejar os soldados sobre as muralhas quando uma lâmina perfurou-lhe o couro e rasgou-lhe a pele. Um hobgoblin trajando um couro negro colado a pele estava escondido na construção e percebera a entrada de Will. Trocam golpes rápidos e Will decide fugir antes que os orcs cheguem, corre em direção à corda que prende o tablado suspenso, a rompe e pula em cima dele.
O tablado começa a mover-se, mas o inimigo pulara em seguida e agora estavam Zagat e ele a lutar sobre a estrutura móvel que descia chacoalhando pelas cordas, rumo à escuridão.
Depois de ambos perderem muito sangue Zagat sagra-se vencedor quando sua lâmina perfura o pulmão do hobgoblin. Ele o revista encontrando um colar e uma adaga.

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Ano 1479, Mês MIRTUL, dia 17:
 
No deserto de Netheril os amigos eladrin Ash Foresight e Aramil são chamados para uma das audiências do conselho bedino.
Os bedinos vivem em Netheril, escondidos em túneis de madeira completamente ocultados pelas areias finas das dunas escaldantes do deserto. Eram em sua grande maioria habitantes do reino antes da chegada dos Shadovar, o que mudara completamente o reino. Depois de se rebelarem contra os novos habitantes, os bedinos fugiram para o deserto, abandonando as grandes cidades Nethereses. Abandonados a própria sorte, os homens da areia estabeleceram alianças com o reino vizinho de Cormyr, provendo assim o crescimento pequeno, mas contínuo de suas comunidades. Em troca forneceriam as informações necessárias sobre os exércitos e movimentações de Netheril.
Os homens trabalhavam duro nos túneis praticamente o tempo todo, as mulheres ficavam no artesanato e as crianças eram treinadas sobre os perigos do deserto. Ash, Aramil e outros eladrins foram encontrados durante uma tempestade de areia, mas somente Ash e seu amigo sobreviveram. Platon Diven ensinou a ambos sobre a cultura local, vindos da Agrestia das Fadas não tinham conhecimento algum sobre o que se passava naquele plano. Conheceram também Qambara El Ruhul, comandante que liderava um grupo de elite bedino, responsável por realizar os maiores saques aos Shadovar.
Foram chamados a reunião depois que um grupo de caçadores bedinos fora atacado por um grande pelotão orc, ocasião em que poucos irmãos sobreviveram.
O assunto principal da reunião era propor uma aliança a Luruar, mais especificamente a Sundabar, visto ser a única barreira entre os orcs do norte e o deserto de Netheril. Os bedinos não eram guerreiros violentos e treinados, sabiam se virar com espadas e arcos, mas não podiam combater os orcs de igual para igual ao mesmo passo que se defendiam e se ocultavam dos nethereses. Foi decidido que um pequeno grupo seria enviado até Sundabar e lá deveria firmar uma aliança com o famoso anão Azaghal.
O grupo estava formado, Ash, Aramil e cinco soldados estavam prontos para partir, mas Ash ainda aceitou o jovem Zigg para se juntar a eles na viagem até lá. Zigg conhecia bem os túneis e residira anteriormente em Sundabar.
O grupo partiu ainda à tarde pelo túnel norte. Viajaram durante todo o dia. Os túneis estavam em ruínas, mas ainda serviam a seu propósito. Montaram acampamento.


Ano 1479, Mês MIRTUL, dia 18:

Acordaram cedo e viajaram em ritmo acelerado durante todo o dia e a noite montaram acampamento em um trecho mais estreito.


Ano 1479, Mês MIRTUL, dia 19:

Durante o primeiro turno ouvem-se ruídos, passos apressados abriam caminho na areia fina que cobria a madeira do piso dos túneis. Ash alerta a todos que rapidamente ficam em prontidão.
Um grupo pequeno de quatro orcs acabara entrando nos túneis. Ash rapidamente dispara suas flechas abatendo junto de Aramil os orcs antes mesmo que chegassem próximos do grupo. Decidem então seguir viagem mesmo a noite.

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Ano 1479, Mês Targakh, dia 15:
 
No reino de Cormyr, em Suzail, o draconato Kobarsh Elocriv recebe uma estranha carta de Dragoss. A carta pede que Kobarsh viaje junto com uma comitiva enviada de Cormyr em direção ao norte, mais especificamente para Lua Argenta, onde deveria levantar informações a respeito dos ataques orcs que vinham ocorrendo nas redondezas.
O grupo é formado por desconhecidos que durante a viagem começam a se conhecer. Durante a viagem alguns membros se destacam Half, um halfing que assumira como “líder” do grupo e Janna que parece desconfiar de Half a cada passo do pequenino.
Kobarsh recebera de Dragoss uma gaiola com um estranho corvo que entregaria qualquer mensagem dele, mas o draconato não enviara nenhuma mensagem desde o primeiro dia de viagem.

 
Ano 1479, Mês MIRTUL, dia 20: (35 dias de viagem depois).
 
Depois de longos dias viajando e parando nas cidades do caminho para adquirirem recursos e mantimentos, além de se manterem informados a comitiva chega à deserta e praticamente abandonada Lua Argenta. Apenas soldados cruzam pelas ruas, poucos habitantes armados ainda permanecem em suas casas, a cidade parece mais um posto avançado de combate do que propriamente uma cidade.
Os membros vão até a taverna e Kobarsh segue até o enorme Carvalho Dourado onde conversa por um longo tempo com o proprietário carvalho.
O velho está cada vez pior, e a maior parte de seus cabelos esta completamente transformada em plantas, unindo o velho a arvore a cada dia que passa.
Depois de discutir com um soldado ainda no salão central da estalagem, o draconato conhece soldado, uma mulher trajando armaduras pesadas de batalha. Vão até um quarto onde Alexia revela seu verdadeiro nome. A dama de ferro conta sobre o enorme rugido que veio do norte meses atrás, sobre a destruição de Everlund e sobre acreditar que os orcs estejam atacando comandados por alguma entidade, alguém que surgira no norte há pouco tempo e que agora os comandava.
Durante a viagem diversas hipóteses e ideias sobre o que motivava os ataques surgiram, dentre elas algumas se mostraram com mais frequência:
Uma enorme e ameaçadora criatura despertara além das Fronteiras Prateadas obrigando aos milhares de orcs descerem em busca de refúgio;
Os anões haviam guardado um objeto de valor inestimável no banco de Poltros e os orcs armaram uma guerra falsa pra desviar a atenção de todos para seu verdadeiro objetivo, roubar o objeto;
Um mago desconhecido, provavelmente um Shadovar, dono de um poder assombroso passou a liderar os orcs, mostrando a eles o que poderiam obter atacando Luruar, ocultando-se entre eles;
As mais de vinte tribos orcs se reuniram em um gigantesco evento onde firmaram alianças para tomar o território de Luruar, a decisão foi marcada pelo som de milhares de trombetas;
Os anões do subterrâneo teriam atacado e dizimado diversas tribos orcs ao norte, enfraquecidos teriam recuado e agora os orcs buscavam em Luruar saciar sua vingança.
Alexia acreditava na terceira ideia. Contou a Medrash sobre os vários grupos enviados até Sundabar que jamais haviam voltado e aconselhou-o a buscar Hor no quartel se pretendia ajudar.
Medrash seguiu até o quartel onde recebeu de Hor a missão de retornar de Sundabar com informações sobre os grupos enviados e a situação da cidade anã. Com as 200 moedas de ouro em mente o draconato contou a Half sobre a recompensa e concordaram em partirem juntos e dividir o prêmio na volta. Half forjara uma carta para Cormyr, onde dizia que a comitiva tinha sido atacada e que ele e Medrash haviam sido capturados, e que os membros restantes estariam retornando a Cormyr na manha seguinte.
À tarde partiram para Sundabar. Viajaram durante todo o dia e a noite são atacados por um grupo faminto de hienas selvagens, depois de um combate difícil a dupla se livra das criaturas, mas acabam tendo suas montarias bastante feridas. Montam acampamento a leste do córrego que divisava as terras de ambas as cidades. Medrash usa um de seus conhecidos rituais, provendo um acampamento confortável e seguro a dupla.

5 comentários:

  1. Ficou muitoo tri xiraibaaaa baita textoooo... agora só falta arruma esse blog q taa muitoo podre as configurações... bota o gregory como moderador aee que ele arruma num faz nada o dia todo...

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  2. ficou afudê Schreiber, o meu, pode colocar nos próximos só Kobarsh... na real, na última cena, eu falei meu nome real pro Draziel. Agora, pro grupo, vai ser o original ^V^

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  3. mais uma pergunta, que achei muio ridícula pra pôr na power, mas o que é um Shadovar?!

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