domingo, 1 de abril de 2012

2ª Carta - A que subiu...

A que subiu...

A primeira já foi resgatada, ela deve ter ficado assustada.

Dizem que tudo que sobe desce, mas com esta donzela isto não acontece.

Subiu numa manha de um dia comum, igual a ela não há nenhum.

Se abancou no mais alto dos montes, da onde se vêem todos os horizontes.

A sua altura assusta muita gente, mas só povo de lá esta livre de uma enchente.

A chuva de lá sempre escorre, e o que cair de lá morre.

Não é por que é alto que ele tem de ser enorme, quem mora nele jamais dorme.

Seu nome não é ouvido em muitos lugares, mas se ouve sobre ele em alguns bares.

Mas bar que é bar é tudo igual, então como saber em qual?

Será em um bar com nome de comida, ou será de bebida?

Só sei que o bar é famoso, e seu dono não muito bondoso.

A primeira refeição não será por conta da casa, e quem a trará terá asa.

Não seriam asas então? Não mesmo, vocês verão.

Como voa com uma asa só? Talvez seja leve como pó.

O que a prende ao chão se é leve feito pó? Terá sua resposta quando ver o tamanho do nó.

Ela está acorrentada e não é livre, a não ser que alguém a tire.

Se ajudá-la então não conte, e ela te mostrara o monte.

Em que parte do monte está nossa donzela? Pergunte a ela.

Ficou claro que sou muito esperto, e que desta vez vocês estão mais perto.

Austin Fingolfim.

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