quarta-feira, 8 de junho de 2011

Barnabé


Conforme contos a muito tempo esquecidos, Barnabé, que hoje não passa de um bêbado maltrapilho já foi um músico de se encher os olhos. Suas lendas foram esquecidas ao mesmo tempo em que ele próprio se esquecia de quem realmente era. Poucos ainda guardam histórias daquele nobre senhor, os trechos de conto a seguir foram escritos por um sábio que em sua estadia em Águas Profundas pode testemunhar uma apresentação de Barnabé a ricos senhores do Vale Cinzento.

“ Noite de mais um dia comum, mais um jantar chato com pessoas chatas, então por que eu iria? Bem, a comida era boa, mas o real motivo era que alguns políticos precisavam de meus conselhos. Então acabei indo...”

“...Conversas iam e vinham, e quando serviram a comida, eu estava disposto a comer e ir embora, pois meus conselhos já não agradavam aos ouvidos que lhes deviam escutar. Eis que em meio ao som dos talheres de prata a tocar os lindos pratos de cerâmica, um homem levanta da mesa e diz: Vai entrar por esta porta agora um dos melhores músicos de toda Faêrun, peço que prestem atenção, pois jamais verão espetáculo de tamanha beleza em suas vidas...”

“...Naquele instante um homem alto, com cabelos escuros, e um bandolim feito com certeza por um grande artesão adentrou a sala de jantar. Suas vestimentas não eram de impressionar, muito menos a mim, acostumado a ver os grandes músicos de Cormyr. Acontece que todos na mesa fizeram pouco caso, e enquanto comíamos, ele entoou a primeira nota. Uma melodia suave e paralisante saia de seu instrumento, todos mesmo sem querer pararam imediatamente de comer e fixaram seus olhos no músico. Me senti como se estivesse nos braços de sereias sendo levado pelas mais tranqüilas correntezas dos mares do sul. Era algo fascinante a sensação que aquela melodia me causava...”

“...Quando acreditei que nada mais me surpreenderia, o senhor largou o instrumento, que magicamente continuou a tocar sozinho, isto mesmo senhores, o mago da música se deslocou para a mesa, pegou uma maça, e enquanto isto, seu bandolim entoava aquela canção inconfundível. Voltando ao instrumento o homem mordeu a maça e agarrou firmemente o bandolim, que imediatamente parou de tocar. Algum tempo se passou até que nos descemos por conta do que havíamos presenciado, logo após este tempo até mesmo os maiores inimigos sentados ali na mesa, começaram a se abraçar e espressar uma estranha e contagiante alegria vinda daquela música. Então todos agradeceram ao músico que ia saindo humildemente, sem apresentar-se, então questionei: Eu vindo do sul desejo saber seu nome senhor, lhe digo que espalharei seu nome perante a todos os nobres, já que nenhuma pessoa pode morrer sem testemunhar sua apresentação! – E ele disse:

“ Meu nome é Barnabé. Mas por que espalhará meu nome entre os nobres, se desejas que todas as pessoas me escutem? Espalhe meu nome entre os pobres, pois eles sim merecem um pouco da alegria que seus nobres os roubam a cada dia!...”

" Então me deu as costas e partiu..."

5 comentários:

  1. barnabé é um homem e tanto, gostei do estilo dele agora, ajudar os pobres pois os ricos ja tem muito, fico muito bom xiraiber, valeu a pena toda aquela rima sem graça :D

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  2. Eu achei fera tambem, sabe que no inicio era pra ele se um merda, mas dai como tava no teu historico e tals...
    Ja fiiz ele com relação a tua historia, por isso eh bom os cara POSTAR o preludio/historico que dai eu insiro na historia :D

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  3. ate sabado ta na mão, hj de noite vo faze :)

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  4. Imaginava esse cara muuuuuito diferente... Imaginava meio Gandalf, meio Amigo do Parque...

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